Consumo

Comerciantes de Cuiabá amargam baixa procura após reabertura

Em Cuiabá, quase 90% dos lojistas apontam a dificuldade nas vendas por causa das medidas restritivas

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Comerciantes de Cuiabá amargam baixa procura após reabertura
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Mesmo com as portas abertas, os lojistas de Cuiabá estão preocupados com a produtividades dos negócios. A reabertura dos comércios não significou a retomada das vendas dos níveis de pré-pandemia.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), 87,5% dos lojistas entrevistados estão preocupados com a baixa produtividade do negócio.

O empresário Isac Gonçalves Júnior viu o negócio ser afetado diretamente pela pandemia. Ele e a mulher personalizam artefatos de papelaria para festas. Com as restrições de aglomeração, as vendas caíram e os pedidos que já estavam agendados foram adiados ou cancelados.

(Foto: Reprodução)

“Nossas vendas, a procura dos clientes caíram cerca de 40%. É muita incerteza quanto ao futuro, por isso todas as nossas metas que foram pré-estabelecidas foram readequadas diante da nova realidade”, afirma.

A preocupação do empresário é natural, segundo o superintendente da CDL, Fábio Granja.

“Muitos não puderam reabrir, outros estão atendendo em horário reduzido. Tudo isso influencia de forma significativa no resultado final”, reflete.

Diante da pandemia, Isac teve que reinventar o negócio.

A aposta agora é readequar os preços para a nova realidade e apostar nos kits “festa em casa”. “Temos tentado convencer os clientes sobre a simplicidade das festas, para não deixar passar aniversários, comemorações em branco”.

Outros números

O controle financeiros das lojas também tem sido uma preocupação dos empresários. Cerca de 83,7% dos lojistas estão controlando os gastos e replanejando as finanças.

Apesar da baixa produtividade, os entrevistados acreditam que uma das soluções é o investimento. Segundo a CDL, 53,2% dos empresários enxergam uma saída em novas aplicações.

Os entrevistados também acham natural o aumento dos preços neste período. Cerca de 49% deles concordam com o reajuste.

A maior parte dos entrevistados tem pensando em buscar outras formas de lucrar e gerar renda durante a pandemia. O total de entrevistados que se vêem nessa situação somou 63,7%.

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