A concessionária Energisa diz que a alta do combustível nos últimos meses está dentre os fatores que levaram a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a autorizar o reajuste de 20,36% em Mato Grosso.
A alteração vem sendo questionada por deputados estaduais. Xuxu Dal Molin (União Brasil) indicou a criação de força-tarefa para suspender a alta, e Elizeu Nascimento (PL), presidente da CPI que investiga as atividades do setor, vai questionar na Justiça.
Em nota, a Energisa afirmou que a composição do preço “leva em conta uma série de fatores, entre eles o custo de transmissão e geração, assim como de itens usados pelo setor, em especial os combustíveis que tiveram maior impacto no valor”.
Do que é decidido e aprovado pela Aneel, cerca de 25% do total do valor pago pelos consumidores fica com a concessionária. Antes disso, a tarifa teve custo extra por mais de um com a justificativa de escassez de água nas hidrelétricas.