A mudança do PSL para o Patriota feita pelo ex-deputado federal Victório Galli teve aval do filho do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro (PSL).
Galli estava descontente com o PSL desde as eleições de 2018. O motivo seriam brigas internas com a senadora Selma Arruda e o deputado federal Nelson Barbudo.
A guerra teria começado no período eleitoral. Galli queria fazer parte do chapão que defendia a eleição do hoje governador Mauro Mendes (DEM). Selma teria levado o PSL para o grupo do ex-governador Pedro Taques (PSDB), com quem rompeu em seguida.
No final das contas, dos candidatos a deputado federal pelo partido, só Barbudo foi eleito.
Em seguida, um novo acordo teria sido quebrado. Galli queria assumir a vice presidência da legenda ou o comando do partido em Cuiabá, mas Barbudo não aceitou. A justificativa teria sido de que só teria cargo quem tivesse mandato.
Descontente, Galli pediu o aval da família Bolsonaro para deixar o PSL. Agora, o ex-deputado busca apoio para ser candidato a prefeito de Cuiabá em 2020. Ele sustenta, entretanto, que só fará isso se tiver mais de 10 pontos nas pesquisas de intenção de voto.
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