O comparativo entre janeiro e fevereiro de 2020 e 2021 é alarmante. Neste ano, Mato Grosso já teve um aumento de 306% no número de infecções por malária. Uma pessoa morreu em Várzea Grande (região metropolitana), mas a suspeita é que a doença tenha sido contraída em Pontes e Lacerda. A área de garimpo no município que fica a 445 quilômetros de Cuiabá é o possível foco de contágio.
No primeiro bimestre de 2020, Mato Grosso registrou 234 casos da doença. Neste ano, até o último dia 18, já haviam sido notificados 717.
O quadro clínico da malária pode ser leve, moderado ou grave, dependendo da espécie e quantidade de parasitas no corpo do paciente, do tempo em que a pessoa permanece doente e também de seu nível de imunidade.
Por conta disso, o diagnóstico precoce e o tratamento específico são a única forma de evitar um agravamento do estado de saúde e, consequentemente, a morte.
Uma das preocupações da Vigilância Epidemiológica de Mato Grosso é com a possibilidade de pacientes também infectados com a covid-19. O alerta para os profissionais de saúde é de atenção redobrada aos diagnósticos.
Os sintomas da malária são febre aguda, calafrios, dor de cabeça, sudorese, náuseas e vômito. Pacientes em situação avançada também apresentam convulsão, falta de ar, hemorragias e alterações de consciência.
A malária é uma doença transmitida pela picada do mosquito Anopheles. O período de incubação varia de 7 a 14 dias.
(Com Assessoria)