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Com apoio da CNA, Mapa inaugura observatório da agropecuária

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Com apoio da CNA, Mapa inaugura observatório da agropecuária
O observatório vai reunir dados sobre o setor produzidos por diversas unidades do Mapa - Foto: Carlos Silva/Mapa

Com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inaugura nesta quinta (5), o Observatório da Agropecuária Brasileira. O projeto dará amplo acesso às informações estratégicas para basear decisões relacionadas às políticas públicas de desenvolvimento do setor agropecuário.

O lançamento contará com a presença do presidente da CNA, João Martins, do presidente da República, Jair Bolsonaro, e da ministra Tereza Cristina.

A iniciativa permitirá o acompanhamento e gestão integrada dos dados produzidos por diferentes unidades do Mapa e de outros ministérios que tenham projetos relacionados a diferentes cadeias produtivas e setores da agropecuária.

O observatório vai reunir dados de várias unidades do Mapa e serão analisados por equipes de especialistas – Foto: Carlos Silva/Mapa

A ferramenta integra o Portfólio de 18 Projetos Estratégicos da gestão atual do Mapa, que reúne um conjunto de ações que visam ampliar a competitividade e produtividade do setor, identificando os riscos de perda de mercados e desafios relacionados aos custos para produtores, exportadores e Estado ou com problemas sociais e ambientais no meio rural.

A CNA apoiará por meio do fornecimento de equipamentos, infraestrutura, apoio de pessoal e compartilhamento de dados.

Tecnologia de ponta

O Observatório funcionará em uma sala de situação interativa instalada na Secretaria de Inovação, no edifício sede do Mapa, onde será possível fazer o cruzamento de informações de diferentes bases de dados sobre agropecuária que poderão ser visualizados em um painel avançado de inteligência (Business Intelligence).

O espaço conta com tecnologia de ponta, 12 telas de vídeos integradas, além de recursos de interligação de dispositivos móveis, computadores e videoconferência. Entre as informações disponibilizadas pelos recursos tecnológicos estão imagens de satélite, gráficos com dados econômicos, comerciais, produção em nível nacional e regional.

O objetivo da ferramenta é facilitar o acesso do gestor à base diversificada de dados agropecuários produzidos pelo Ministério, tornar as estatísticas mais transparentes, qualificáveis e georreferenciadas, para deixar o processo de decisão mais dinâmico e prevenir a ocorrência de riscos ou crises.

O instrumento possibilitará, por exemplo, o cruzamento mais ágil de informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ou da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com a Secretaria de Política Agrícola. Dados da Embrapa Territorial, do Plano da Agricultura de Baixo Carbono e do Cadastro Ambiental Rural (CAR) também poderão ser acessados de forma integrada pelos gestores.

Com tecnologia de ponta, observatório vai reunir dados agropecuários de diversas unidades do Mapa – Foto: Carlos Silva/Mapa

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, avalia que o observatório é um marco importante para a gestão do Mapa, pois é a primeira vez que a pasta vai consolidar todos os dados da agropecuária brasileira.

“Vamos consolidar dados sobre produtividade, georreferenciamento territorial, questões fundiárias, agricultura familiar, enfim, todo o leque de atuações do Mapa. No curto e médio prazo a gente vai ter um benefício interno de poder realizar a política pública baseada em dados consolidados pelo observatório, e mais a longo prazo acreditamos que o cidadão também vai fazer bom uso desses dados”, comentou Camargo.

Um grupo de trabalho foi formado com representantes de todas as secretarias e unidades do ministério para identificar todos os sistemas e bases de informações já existentes.  Inicialmente, o observatório concentrará as informações produzidas pelo Mapa. A sala será operada por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em georreferenciamento e processamento remoto, entre outros técnicos.

A expectativa é que, em uma fase futura, o observatório também disponibilize dados públicos gerados por outras instituições, como Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que o acesso à plataforma também seja ampliado ao público externo via web.

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