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Com alta de preços, fazer feira ficou mais caro em fevereiro em Cuiabá

Chuvas e queda de produtividade levaram ao aumento de preço

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Com alta de preços, fazer feira ficou mais caro em fevereiro em Cuiabá

O cuiabano começou fevereiro pagando mais caro por frutas e verduras nos supermercados. Neste início de mês, o tomate foi o grande vilão da alta dos preços, conforme pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

Segundo análise de valores realizada na Central de Abastecimento de Cuiabá, que abastece o comércio atacadista e varejista de hortifrutigranjeiros da capital e região, o fruto ficou 50% mais caro em apenas sete dias. De R$ 60,00, a caixa com 20kg do tomate saltou para R$ 90.

Outro produto com alta no valor é o jiló, com acréscimo de 35%. Na semana passada a caixa com 15kg estava custando R$ 52. Hoje essa mesma quantidade está R$ 70. Abobrinha, maxixe e a banana-maçã subiram 33%. Há uma semana a caixa com 20kg de banana e 16kg de maxixe custava R$ 60. Hoje esse valor está R$ 80. Já a abobrinha, a caixa com 19kg estava sendo vendida a R$ 30, e uma semana após subiu para R$ 40.

Conforme avaliação do técnico da Seaf, Luiz Henrique Carvalho, que acompanha a variação dos preços dos principais itens da agricultura familiar, as chuvas de verão e quedas na produtividade prejudicaram a safra desses produtos de hortifruti, o que ocasionou o reajuste.

A empregada doméstica Fernanda Aguiar diz que levou um susto ao ir nesta semana no supermercado comprar tomate. “Dobrou o preço de semana para outra. Nem comprando em dia de promoção o preço está menor do que em dias anteriores. Geralmente comprava seis tomates. Acabei levando a metade, torcendo para que na semana que vem esse preço seja menor”, disse Fernanda.

Cotação

A cotação de preços dos 69 principais itens produzidos pela agricultura familiar é realizada semanalmente, por técnicos da Seaf, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Prefeitura de Cuiabá. A pesquisa de preço leva em conta o preço mínimo, mais comum, e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

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