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Coletivo Quariterê divulga filmes selecionados para Mostra de Cinema Negro de MT

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Coletivo Quariterê divulga filmes selecionados para Mostra de Cinema Negro de MT

O Coletivo Audiovisual Negro Quariterê divulgou a lista dos filmes selecionados para a 3ª Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso, que ocorre no próximo fim de semana, de 9 a 11 de novembro. Foram mais de 70 obras de realizadores e realizadoras negros enviadas de todo o Brasil para participar da Mostra Competitiva, no Auditório do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Dois curtas-metragens representam a produção audiovisual mato-grossense na programação. “Giramundá: O Congo e a Diáspora (2018)“, de Cláudio Dias e Gilson Costa, propõe discussões sobre a importância do fortalecimento da identidade quilombola, no município de Livramento, durante a tradicional da festa de São Benedito. “Como Ser Racista em 10 Passos (2018)“, de Isabela Ferreira, expõe situações de opressão, normalizadas no cotidiano.

“Os filmes evidenciam a diversidade da produção cinematográfica afrodescendente no país e que garantem debate e visibilidade para questões acerca da realidade negra em tempos de empoderamento e resistência”, informou a organização do evento.

Giramundá: O Congo e a Diáspora (2018)

A curadoria teve como critérios a avaliação das temáticas relevantes acerca do negro – cultura, infância, gênero, religião, sexualidade etc. –, além de considerar a contribuição das produções para o fazer fílmico, tendo em vista sua estética, enredo e experimentação.

Para somar aos debates e exibições da 3ª Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso, nos dias 10 e 11 de novembro, já estão confirmadas as presenças da primeira negra a dirigir um longa-metragem no Brasil, Adélia Sampaio, e da presidente da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Joyce Prado.

Confira a lista dos filmes selecionados para a III Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso:

Como ser racista em dez passos (Isabela Ferreira, 2018) foi um dos filmes mato-grossenses mais votados pelo Júri Popular na MAUAL 2018

 DOCUMENTÁRIO 
– Aborta o Machismo: Em Resistência Pela Subjetividade (MG, 2017), de Amanda Vitória e Thales Rodrigues, 52’.
– Cabelo Bom (RJ, 2017), de Swahili Vidal e Claudia Alves, 15’.
– Carta sobre o Nosso Lar – Mulheres do Vila Nova (AP, 2017), de Rayanne Penha, 13’.
– CorpoStyleDanceMachine (BA, 2017), de Ulisses Arthur, 7’.
– Eu, Oxum (SE, 2017), de Héloa e Martha Sales, 22’.
– Giramundá: O Congo e a Diáspora (MT, 2018), de Cláudio Dias e Gilson Costa, 52’.
– Maestrina da Favela (BA, 2018), de Falani Afrika, 82’.
– Tia Ciata (RJ, 2017), de Mariana Campos e Raquel Beatriz, 26’.

 EXPERIMENTAL 
– Bup (PE, 2018), de Dandara de Morais, 3’.
– Esconde-Esconde (RJ, 2016), de Don Felipe e Luciana Bollina, 6’.
– Mar de Elas (RJ, 2018), do Coletivo Mar de Elas, 10’.
– Terra Não Dita, Mar Não Visto (PE, 2017), de Lia Letícia, 9’.

 FICÇÃO 
– Ana (SP, 2018), de Vitória Felipe, 16’.
– Carne (RJ, 2018), de Mariana Jaspe, 12’.
– Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno (CE, 2018), de Leon Reis, 19’.
– Como Ser Racista em 10 Passos (MT, 2018), de Isabela Ferreira, 14’.
– Fábula de Vó Ita (SP, 2016), de Joyce Prado e Thallita Oshiro, 5’.
– Gardênia (RJ, 2017), de Isabela Aquino, 17’.
– Hic (ES, 2017), de Alexander S. Buck, 15’.
– Mandinga (RJ, 2016), de Wagner Novais, 14’.
– Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce (BA, 2018), de Pâmela Peregrino, 4’.

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