Pré-candidato à presidência, Ciro Gomes foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de fraudes e pagamentos de propinas em licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE).
A operação foi iniciada na manhã desta quarta-feira (15), tendo como os principais alvos Ciro Gomes e seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT).
Além dos políticos, a Polícia Federal cumpriu 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, em domicílios em Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA).
Envolvimento de Ciro
No documento encaminhado à Justiça, solicitando o pedido de busca e apreensão, a Polícia pede que o sigilo telefônico de Ciro Gomes seja quebrado para a investigação.
De acordo com a PF, há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas diretamente em dinheiro ou “disfarçadas de doações eleitorais”, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas.
O que diz Ciro Gomes?
Pelo Twitter, Ciro Gomes rebateu às denuncias e disse que vai até as últimas consequências para provar sua inocência.
“Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção. Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da República”, escreveu.