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Cinema e saúde mental: exibição de filmes na UFMT abordam políticas sociais e direitos

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Cinema e saúde mental: exibição de filmes na UFMT abordam políticas sociais e direitos

O cinema e o audiovisual, seja documental ou de ficção, será condutor de debates sobre direitos e políticas sociais em saúde mental, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Nesta quarta e quinta-feira (13), Eu, Daniel Blake (2016), Epidemia das Cores (2016) e O aborto dos outros (2008) serão exibidos em sessões organizadas por diferentes iniciativas, todas com entrada gratuita.

Na quarta-feira (12), às 18h, haverá o cine-debate do drama britânico-belga Eu, Daniel Blake (2016), premiado com Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2016, uma iniciativa do Coletivo de Saúde Mental da UFMT.

A discussão sobre o filme será conduzida pelo professor de psicologia Maelison Silva Neves, que irá relacionar a temática da saúde mental à conjuntura político-social brasileira.

Na quinta-feira (13), o filme Epidemia das Cores (2016) irá apresentar experiências de profissionais da saúde com o uso da arte-terapia em um hospital psiquiátrico de Porto Alegre (RS), às 17h. A atividade integra a Jornada de Saúde Mental da UFMT, realizada até sexta-feira (14) no Centro Cultural da instituição.

Mais tarde, é a vez das curadoras da sessão “Nem Freud explica, mas a gente tenta”, Carol Weiss e Danielle Bertolini, debaterem a regulamentação do abordo através de depoimentos registrados em O aborto dos outros (2008). O filme que relatam o drama das brasileiras que decidem interromper a gravidez no Brasil, onde a prática é ilegal.

O ciclo é uma parceria entre o Cineclube Coxiponés e a Cumbaru Produções voltado aos apaixonados pela psicanálise, com ponto de partida em dilemas e assuntos tabus de um lugar de fala pouco ouvidos.

Confira as sinopses, locais e classificação indicativa dos filmes:

Eu, Daniel Blake (Ken Loach, 2016, 100’)

“Diagnosticado com um grave problema de coração, Daniel Blake (Dave Johns), um viúvo de 59 anos, tem indicação médica para deixar de trabalhar. Mas quando tenta receber os benefícios do Estado que lhe concedam uma forma de subsistência, vê-se enredado numa burocracia injusta e constrangedora. Apesar do esforço em encontrar um modo de provar a sua incapacidade, parece que ninguém está interessado em admiti-la. Durante uma espera numa repartição da Segurança Social conhece Katie (Hayley Squires), uma mãe solteira de duas crianças a precisar de ajuda urgente, que se mudou recentemente para Newcastle (Inglaterra). Daniel e Katie, dois estranhos cujas voltas da vida os deixaram sem forma de sustento, vêem-se assim obrigados a aceitar ajuda do banco alimentar. E é no meio do desespero que se tornam a única esperança um do outro”.

Serviço: quarta-feira (12), às 18h, no auditório do Instituto de Educação da UFMT. Entrada gratuita. Classificação indicativa de 12 anos.

Epidemia das Cores (Mário Eugênio Saretta, Brasil, 2016, 71’)

“O documentário narra a rotina dos participantes e coordenadores da Oficina de Criatividade ministrada no Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre. As atividades no local contam com a participação de ex-internos e moradores”.

Serviço: quinta-feira (13), às 17h, no auditório do Centro Cultural da UFMT. Entrada gratuita. Classificação indicativa de 14 anos.

O aborto dos outros (Carla Gallo, Brasil, 2008, 72’)

“O documentário mostra a experiência de mulheres que viveram o aborto em quatro hospitais públicos do Brasil, e aborda maternidade, afetividade, intolerância, solidão e a questão da ilegalidade”.

Serviço: quinta-feira (13), às 19h, no auditório do Centro Cultural da UFMT. Entrada gratuita. Classificação indicativa de 18 anos.

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