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Cineclube Coxiponés revisita clássicas pornochanchadas nesta quarta-feira

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Cineclube Coxiponés revisita clássicas pornochanchadas nesta quarta-feira
Vereda Tropical (RJ, 1977)

Na sessão que integra o ciclo “Cinema brasileiro: um percurso alternativo sobre a história” desta quarta-feira (22), o Cineclube Coxiponés revisita clássicas comédias cariocas – com uma pitada de erotismo – que marcaram a produção cinematográfica dos anos 1970. Classificadas no gênero tipicamente brasileiro, as pornochanchadas, “Vereda Tropical” e “Oh! Que delícia de patrão” serão exibidas, às 19h, na Sala Névio Lotufo.

“Vereda Tropical” é um episódio do longa-metragem de ficção Contos Eróticos, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, em 1977, no Rio de Janeiro. Compõem o elenco da narrativa de 18 minutos, os atores Carlos Galhardo, Cláudio Cavalcanti e Cristina Aché.

“Crônica de uma tara gentil, encontro lírico nas veredas escapistas de Paquetá, imagética verbalização e exposição vergonhosamente impudica das fantasias eróticas, Vereda Tropical contém a denúncia da vocação genital dos legumes, a inteligência das mocinhas em flor, o gosto da vida e a suma poética de Carlos Galhardo”, descreve a sinopse.

Marta Moyano em ‘Oh! Que delícia de patrão’

“Oh! Que delícia de patrão”, por sua vez, desvenda, as atribuladas relações entre patrões, empregados, secretárias e esposas de patrões, em dois episódios: “As loucuras do patrão” e “Um bride ao patrão”. Lançado em 1974, o filme conta no elenco com os atores Jorge Doria, Carlo Mossy, Marta Moyano, Zezé Macedo, Geórgia Quental e Sônia de Paula.

“Em ‘As loucuras do patrão’, Dr. Felipe está fazendo amor com Marisa, quando fica paralisado. Marisa liga para o Dr. Luiz, que ao vê-lo naquele estado, fica desesperado, pois a firma está para fazer a melhor transação comercial com um grupo que vai chegar. Em ‘Um brinde ao patrão’, o milionário André é dominado pela mulher, Yvonne, de quem tem um medo terrível. Seu único confidente é Rodolfo, um dos funcionários. Yvonne é ciumenta ao extremo e controla o marido pelo telefone”, diz a sinopse.

Cinema brasileiro: um percurso alternativo sobre a história

O ciclo possui curadoria do professor, pesquisador e realizador audiovisual Leonardo Esteves. Trata-se de curtas, médias e longas-metragens produzidos pelos quatro cantos do Brasil, que visitam fenômenos cinematográficos brasileiros, com o objetivo de estimular alunos e comunidade externa a conhecerem filmes imprescindíveis para a história do cinema brasileiro, especialmente os “alternativos” ao circuito lembrado nas histórias “oficiais”.

O Cineclube Coxiponés está localizado no Centro Cultural da UFMT (Av. Edgar Vieira, 513-549, Boa Esperança). Mais informações pelo (65) 3615-8349.

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