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Cinco perguntas para LÚDIO CABRAL

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Cinco perguntas para LÚDIO CABRAL
Lúdio Cabral - 5 Perguntas

O ex-vereador Lúdio Cabral (PT) decidiu encarar as urnas novamente nas eleições deste ano. Depois de duas derrotas tentando cargos no Poder Executivo – disputou a Prefeitura de Cuiabá em 2012 e o governo estadual em 2014, e ficou em segundo lugar nas duas eleições –, desta vez, ele pretende tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Apesar de não ter sido eleito, as duas candidaturas trouxeram a Lúdio projeção, e fizeram do ex-vereador um dos nomes mais conhecidos do PT em Mato Grosso. O petista defende o partido e afirma que, mesmo com todos os problemas e escândalos dos últimos anos, os quais ele classifica como “perseguição midiática e judicial”, o Partido dos Trabalhadores segue na luta e ainda é o partido com maior aprovação entre os brasileiros.

O trabalho como médico da rede municipal de saúde rendeu a Lúdio dois mandatos de vereador na capital, marcados pela oposição contundente que fez aos ex-prefeitos Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB).

Confira a entrevista de Lúdio Cabral ao LIVRE:

1 – Seu jingle da campanha a prefeito de Cuiabá em 2012 dizia mais ou menos assim: “Lúdio, que está com o povo, que está com a Dilma, com o Lula e com o Silval…” O que houve de errado, que só sobrou o povo?

LÚDIO CABRAL – Em 2012 a campanha em Cuiabá reproduziu a aliança nacional entre PT e PMDB, enfatizando a necessidade de entrosamento entre município, estado e união. O jingle sintetizava isso. Refletiu uma conjuntura política, que agora é passado. E o PMDB aliado de então hoje é nosso adversário, responsável pelo golpe que está destruindo a democracia, o estado de direito, as conquistas econômicas e sociais do período Lula-Dilma e a soberania nacional. Nós do Partido dos Trabalhadores seguimos na luta ao lado do povo brasileiro.

2 – Depois do Mensalão e da Lava Jato, o PT tem salvação? Qual a receita?

LC – Apesar de toda a perseguição midiática e judicial, o Partido dos Trabalhadores é ainda hoje o partido com o qual a população brasileira mais se identifica. Pesquisas de opinião apontam que somos o partido preferido de 21% dos eleitores brasileiros. O segundo colocado tem três vezes menos preferência. A única receita é sempre estar ao lado daqueles que o PT representa, os trabalhadores brasileiros.

3 – Do ponto de vista da saúde municipal, quem é melhor prefeito de Cuiabá: Chico Galindo, Mauro Mendes ou Emanuel Pinheiro? Por que?

LC – A atual secretária de saúde de Cuiabá, Elizeth Araujo, é uma excelente profissional e a melhor dentre os secretários destes três governos. Mas falta a ela e ao conjunto dos trabalhadores da saúde o que sempre faltou na saúde em todos esses governos: autonomia técnica, administrativa, financeira e política.

4 – Em sua delação, Silval Barbosa disse que os deputados estaduais faziam uma “fila indiana da corrupção”. A política de Mato Grosso está na UTI ou tudo não passa de uma virose?

LC – Só tem um jeito. A população fazer escolhas cada vez mais conscientes, sem o peso do poder do dinheiro, para melhorar a qualidade da representação política que temos.

5 – A saída de Allan Kardec é positiva ou negativa para o partido?

LC – É sempre ruim a perda de um quadro político eleito pelo partido, mas é muito importante a sintonia entre o partido e o parlamentar. Quando essa sintonia deixa de existir, há prejuízo para ambos.

Saideira – O que o senhor pretende estar fazendo em janeiro de 2019?

LC – Acho que essa pergunta é se eu serei candidato este ano e a que cargo. Já me decidi, serei candidato a deputado estadual este ano e, caso os trabalhadores de Mato Grosso me deleguem esse mandato, estarei em janeiro finalizando o planejamento para exercê-lo com qualidade a partir do dia 1º de fevereiro de 2019.

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