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Cidade normaliza abastecimento de água após morte de peixes

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Cidade normaliza abastecimento de água após morte de peixes
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O abastecimento de água no município de Alto Paraguai retornou à normalidade na última semana, mesmo após a ocorrência da morte de diversos peixes no Rio Paraguai. Um parecer técnico conjunto atestou as condições mínimas da água, para que não traga riscos à população.

De acordo com o documento, a liberação ocorreu após análise do pH, temperatura, condutividade elétrica, turbidez e oxigênio da água apresentaram resultados compatíveis com os estabelecidos por resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Uma das hipóteses é que a água pode ter sido contaminada por defensivos agrícolas, já que um dia antes do ocorrido, um caminhão que supostamente transportava este tipo de material tombou no rio. Uma outra hipótese, de acordo com o parecer, seria uma falha no sistema de tratamento de efluentes do município.

O parecer técnico conjunto foi elaborado entre as Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), de Saúde (SES), Delegacia de Meio Ambiente (Dema) e Politec. Para o reabastecimento, a equipe que analisou a situação, também levou em consideração a distância – de aproximadamente 5 km – entre o ponto em que a captação de água é realizada e o ponto em que os peixes foram encontrados mortos, além da morte dos peixes que não voltou a ocorrer desde o último incidente.

O documento ainda traz como justificativa os danos que podem ocorrer, em especial à saúde pública, caso a cidade permaneça desabastecida. A prefeita do município, Diane Alves, tem acompanhado de perto as investigações e as vistorias in loco.

“Nós da prefeitura, em conjunto com a Sema e até mesmo a Defesa Civil estamos constantemente voltando ao local do acidente, firmes, monitorando e investigando até que tudo seja esclarecido”, disse a prefeita.

Causa da mortandade

No entanto, os laudos que identificarão a causa da morte dos peixes ainda não foi concluído. Amostras de água coletadas foram encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Paraná. Também foram enviadas amostras de sedimentos e de peixes mortos para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

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