De volta à programação cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Cine Psicanálise ganha novo ciclo. As mediadoras Carol Weiss e Danielle Bertolini fizeram curadoria dos filmes que realçam a densidade das emoções humanas.
“Nem Freud explica, mas a gente tenta”, começa nesta quinta-feira (14), exibindo o filme Ferrugem e Osso, de Jacques Audiard (2013, 120´), às 19 horas, no Auditório do Centro Cultural. A entrada é gratuita.
Idealizado a partir da parceria entre o Cineclube Coxiponés e a Cumbaru Produções, traz o cinema como um pretexto para um exercício apaixonado de psicanalise. Haverão ainda outras duas sessões deste ciclo, na segunda quinta-feira dos meses de julho e agosto.
De acordo com Danielle Bertolini, a escolha dos filmes tem como ponto de partida, despertar uma provocação no espectador. “Dilemas, assuntos tabus, mal entendidos é proposital na medida em que não falamos de um lugar comum, um lugar qualquer, mas daquilo que nos implica, nos incomoda e nos faz refletir a partir dos enigmas que a vida nos apresenta”, diz.
Segundo ela, “a ideia é propor um espaço de debate, troca, discussão, acerca das questões que nos tocam, partindo de um pressuposto em que não se trata de certo ou errado, mas das escolhas que fazemos diante dos recursos que temos, e que cada um, a seu modo é quem trilha o seu próprio caminho”.
No filme desta quinta-feira, um produção entre a França e a Bélgica, Alain (Matthias Schoenaerts) está desempregado e vive com o filho, de apenas cinco anos. Ele parte para a casa da irmã em busca de ajuda e logo consegue um emprego como segurança de boate.
Um dia, ao apartar uma confusão, ele conhece Stéphanie (Marion Cotillard), uma bela treinadora de orcas. Alain a leva em casa e deixa seu cartão com ela, caso precise de algum serviço. O que eles não esperavam era que, pouco tempo depois, Stéphanie sofreria um grave acidente que mudaria sua vida para sempre.
