Mato Grosso

Chefe da Casa Civil espera ter mais de 18 deputados na base de sustentação ao governo

2 minutos de leitura
Chefe da Casa Civil espera ter mais de 18 deputados na base de sustentação ao governo
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Secretário-chefe da Casa Civil do Governo que teve início oficialmente nesta quarta-feira (02), Mauro Carvalho aposta no poder de articulação da nova gestão e espera contar com mais de 18, dos 24 deputados estaduais, na base de sustentação da Assembleia Legislativa. Ele declarou ainda que deputado Dilmar Dal´Bosco (DEM) deve ser o líder do Governo Mauro Mendes (DEM) no Legislativo.

“Acho que vamos ter uma base muito forte. Agora, não cabe ao Poder Executivo interferir na eleição da Mesa Diretora. Estamos respeitando os Poderes da forma como foram constituídos, nossa demanda é apenas levar as questões de governo”, declarou Carvalho durante a solenidade de posse do secretariado, realizada na noite da última terça-feira (1º), na Faculdade de Tecnologia do Senai.

Responsável pela interlocução entre os Poderes, o secretário-chefe também falou sobre a relação com a Casa de Leis ao longo do período de transição dos governos. “Não tivemos dificuldade. Quando se fala a verdade não tem porque a relação não ser institucional e produtiva. Em janeiro vamos enviar muitas demandas do Executivo à Assembleia e não acredito que teremos resistência”.

Redução de custos

Na oportunidade, Carvalho ainda destacou as recomendações do governador a sua equipe de secretários, lembrando do momento de dificuldades financeiras pelo qual passa o Estado. Ele ressaltou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) já vem com um déficit de quase R$ 2 bilhões, além da dívida de R$ 4 bilhões que o Estado possuí.

“A recomendação é de austeridade. A situação é muito preocupante e todos os secretários estão altamente recomendados a reduzir custos, fazer mais com menos, focando na eficiência e excelência dos resultados”, ponderou.

Foi focado no enxugamento da máquina, segundo Mauro Carvalho, que a Casa Civil incorporou as pastas de Comunicação, Casa Militar, Assuntos Estratégicos e Combate à Corrupção, além da Auditoria Geral do Estado (AGE), da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) e do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat).

“Não existem superpoderes. Essa é uma forma de reduzir custos, é a redução da máquina administrativa e, seguindo essa linha, até sexta-feira (03) também vamos apresentar ao governador um número pequeno de pessoas que vão continuar trabalhando nas secretarias”, completou.

De acordo com ele, neste primeiro momento irá assumir interinamente a Comunicação, até que sejam definidos os secretários-adjuntos e os chefes das autarquias, o que deve ocorrer nos próximos 15 dias.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes