Mato Grosso

Chefe da Casa Civil diz que Fábio Garcia tem amnésia ao falar de calote

3 minutos de leitura
Chefe da Casa Civil diz que Fábio Garcia tem amnésia ao falar de calote
Foto: Suellen Pessetto/ O LIVRE

O secretário-chefe da Casa Civil Ciro Rodolpho, reagiu às críticas do presidente do DEM em Mato Grosso, o deputado federal Fábio Garcia. O parlamentar, que concorre como suplente na chapa de Jayme Campos (DEM) ao Senado e apoia a candidatura de Mauro Mendes (DEM) ao governo, tachou de “calote” o programa de refinanciamento das dívidas inscritas em restos a pagar que o Estado tem com os fornecedores e comparou com o programa Bom Pagador, do início do governo.

O secretário disse que chamar de calote um plano para pagar dívidas aos credores é desconsiderar a situação herdada pelo governador Pedro Taques (PSDB) do governo de Silval Barbosa (ex-MDB).

“Fábio Garcia deve estar com amnésia quando fala de calote. Quem levou calote foi a empresa do pai dele lá em 2013 e 2014 do governo Silval”, disparou. “Isso está explícito no plano de recuperação judicial da Engeglobal. O assunto foi amplamente divulgado pela imprensa”, disse, referindo-se à Construtora Engeglobal, que pertence à família do deputado e entrou em recuperação judicial neste ano. Além disso, a empresa está no rol de credores do Estado no atual governo.

A empresa responsabilizou o governo estadual por prejuízos obtidos com as obras da Copa, que levaram ao desequilíbrio econômico da empresa, que acumulou dívidas de R$ 48 milhões. o grupo Engeglobal ficou responsável pela reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, os dois Centros Oficiais de Treinamento (COTs) da UFMT e do Pari, além da revitalização do Córrego oito de Abril e implantação do coletor tronco. O secretário destacou que nenhuma das obras foi concluída até hoje.

“Na semana passada, o candidato Mauro Mendes nos atacou com números mal explicados sobre os restos a pagar que pegamos da gestão do MDB que está com ele. Garcia é outro que desconhece as contas do Estado. Agora vem dizer que estamos dando calote nos fornecedores. A própria empresa do pai dele admitiu que recebeu calote do governo passado. Se analisarmos o discurso daqueles que querem assumir o poder, fica claro que há desconhecimento ou má-fé”, declarou o chefe da Casa Civil.

Restos a pagar

Ciro Gonçalves destacou que a adesão dos credores ao programa de renegociação será voluntária e que os valores devidos aos fornecedores não serão reduzidos, e aqueles que manifestarem interesse no plano poderão optar pelo recebimento em até 11 parcelas. Na primeira versão do Bom Pagador, em 2015, no início do governo, Pedro Taques pedia desconto nas dívidas, além do parcelamento. A proposta gerou polêmica entre os empresários e foi modificada.

“Somos um governo transparente, que trabalha para solucionar todos os problemas que encontramos. O ‘Bom Pagador’ foi um programa que instituímos em 2015 para pagar justamente o calote do governo Silval. Agora, o que o Governo faz é novamente buscar uma forma de honrar o compromisso com os credores. Que fique claro o que nós estamos fazendo: honrar compromissos. E outra: a adesão é voluntária”, disse o secretário.

(Com assessoria)

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes