Casos como o da produtora cultural Naiane Vidal, 35 anos, que morreu na quarta-feira passada (17), em Cuiabá, em decorrência da febre chikungunya, estão se tornando mais comuns em Mato Grosso. O número de casos de chikungunya aumentou 3,5 vezes no Estado entre janeiro e outubro de 2018, se comparado com o mesmo período de 2017, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso, .

Entre janeiro e outubro deste ano foram 14 mil pessoas contaminadas pelo vírus da chikungunya. A coordenadora de vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, Alessandra Moraes, explica que a chikungunya pode potencializar outras doenças preexistentes nos pacientes.

“Essa paciente [a produtora cultural que morreu], tinha uma diabetes. A chikungunya tende a potencializar esse quadro, o que acaba agravando a saúde da pessoa e pode levar a óbito”, disse para a Rádio Nacional.

A coordenadora ainda ressalta que a época de chuvas e muito calor preocupa, pois esses ambientes favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, da zika e da dengue.

Nos últimos meses, Mato Grosso conseguiu reduzir de forma significativa o número de casos de zika e dengue. De janeiro a outubro, a contaminação por zika caiu 61% e, por dengue, 29%, em relação ao mesmo período do ano passado.

“A maioria dos criadouros estão concentrados em imóveis particulares, residência. A população precisa se engajar e ter a consciência de que ela também é coparceira do estado dentro desse processo”, disse a coordenadora.

Para reduzir o número de casos de chikungunya, a Secretaria Estadual de Saúde intensificou as reuniões com as secretarias municipais e os cursos de formação dos profissionais de saúde.

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