Cidades

Casos de Aids recuam 47% e MT sai de série histórica de altas taxas

Ministério da Saúde diz que 390 pessoas contraíram a doença no ano passado; desde 2007 o número estava acima de 600 pacientes

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Casos de Aids recuam 47% e MT sai de série histórica de altas taxas

Os casos de Aids caíram 47% em Mato Grosso no ano passado, interrompendo uma sequência de 12 anos de contágio em patamar considerado alto. O quadro de Indicadores de Dados Básicos HIV/Aids, do Ministério da Saúde, registra 390 novos casos entre janeiro e dezembro de 2019. 

Esse número é quase a metade do foi registrado no ano anterior e de todos os outros anos até 2008. Os números consolidados de 2019 foram divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Ministério da Saúde, em evento sobre o Dia Mundial de Combate à Aids. 

Os homens foram a maior parcela doentes, sendo 277 casos dos 390; as mulheres completam outros 113 pacientes. Eles estão principalmente na faixa etária entre 15 a 24 anos e depois dos 55 anos. 

As transmissões ocorreram principalmente em relações hétero e homossexual diretas. Conforme o Ministério da Saúde, 61 pessoas diagnosticadas com a doença no ano passado se declararam heterossexual e outras 39, homossexuais. 

Também ocorreram transmissões em relações bissexual, troca de seringas entre usuários de drogas e transmissão vertical (quando a mãe passa para o filho ainda na gravidez). Noventa e duas mulheres gestantes contraíram a doença no mesmo período. 

É taxa é considerada alta, mas a doença está controlada. As infecções ocorrem por falta de cuidados dos indivíduos. A doença é comumente transmitida entre usuários de drogas, gays. As pessoas não entendem que, assim como na pandemia é preciso máscara, no sexo é preciso usar camisinha”, disse o médico infectologista Luciano Correa. 

O médico explica que não existe falta de informação sobre HIV/Aids à população. O indivíduo pode iniciar sua vida sexual com informações sobre os modos de transmissão e as consequências do desenvolvimento da doença.  

Contudo, Mato Grosso vem de um histórico em que a taxa de contágio se manteve se acima de 20 pessoas por 100 mil habitantes, entre 2007 e 2018. O pico ocorreu em 2014, ano em que a taxa ficou em 25/100.   

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