Os candidatos que supostamente fotografaram a prova do concurso público para o cargo de delegado de polícia, realizado neste final de semana, correm o risco de serem desclassificados. Imagens do teste aplicado circularam pelas redes sociais, junto com a suspeita de que alguns dos envelopes em que foram distribuídos teriam sido violados.
Em nota à imprensa, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pela aplicação da prova, negou qualquer irregularidade nas embalagens. Lembrou ainda que, de acordo com o edital do concurso, era proibido aos candidatos usarem qualquer tipo de aparelho eletrônico – incluindo celulares – dentro da sala de provas.
Sobre a aparência dos envelopes – que levantou a suspeita de violação – o Cebraspe afirmou que eles são confeccionados de plástico e que, “no momento que são lacrados, podem acabar com leves rugas devido à cola utilizada”. O Centro garantiu também que o malote em que as provas foram transportadas “permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura na frente aos candidatos”.
Por meio da assessoria, a Polícia Judiciária Civil afirmou que vai cobrar esclarecimentos acerca da questão.
O concurso visa à formação de cadastro de reserva para o cargo de delegado de polícia substituto. O salário inicial é de R$ 19,3 mil, com jornada de trabalho de 40 horas semanais. As vagas serão criadas de acordo com a necessidade da Polícia Civil, durante o período em que o concurso estiver vigente.
