Mato Grosso

Candidatos à majoritária gastam quase o equivalente ao custo total das eleições deste ano

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Candidatos à majoritária gastam quase o equivalente ao custo total das eleições deste ano
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Enquanto a Justiça Eleitoral gastará menos de R$ 20 milhões para realizar o primeiro e segundo turno das eleições em Mato Grosso, os candidatos ao Governo do Estado e ao Senado já gastaram mais de R$ 15 milhões com suas campanhas, sendo que as prestações de contas ainda são parciais.

Dos candidatos ao governo, o que teve mais despesas de campanha foi Wellington Fagundes (PR), com R$ 4.124 milhões. O postulante Mauro Mendes (DEM) foi o segundo, totalizando R$ 2.592 milhões.

O governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) é o terceiro, com R$ 1.870 milhão, seguido do postulante pelo partido Rede, Arthur Nogueira, que declarou gasto de R$ 13.319 mil. Moisés Franz (Psol), por sua vez, não teve nenhum gasto.

Para o cargo de senador, Jayme Campos (DEM) foi o que mais teve gastos com despesas, somando R$ 2.101 milhões. Aladir Leite Albuquerque (Rede) e Gilberto Lopes (Psol) não declararam gastos. Os valores foram extraídos da página do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) na tarde desta quinta-feira (04).

Gastos do TRE

Apesar de uma redução nos gastos de R$ 895 mil, se comparada as eleições gerais de 2014, Mato Grosso é o terceiro Estado, proporcionalmente, que tem mais gasto com pleito eleitoral, ficando atrás do Amazonas e Pará, respectivamente.

De acordo com o TRE, os gastos da Corte com pessoal chegam ao montante de R$4.619 milhões, a despesa com transporte é de R$ 2.914 milhões, alimentação representa R$ 2.827 milhões e gasta-se com materiais R$ 888 mil.

Em 2014 a Justiça Eleitoral gastou R$ 9,47 por eleitor, este ano o valor reduziu para R$ 8,52. De acordo com o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Nilson Bezerra, a terceira posição do que mais gasta nas eleições se dá pela extensão territorial do Estado.

“Mato Grosso tem baixa densidade populacional. Para juntar um milhão de eleitores tem que uma região gigantesca. Em São Paulo, por exemplo, você tem um milhão de eleitores em apenas um bairro”, detalhou o diretor-geral.

Outra razão para os custos serem altos, ainda de acordo com Nilson Bezerra, são os locais de difícil acesso. “Não é só aldeia indígena, tem as glebas também”, explica. Ele ainda ressalta que muitos lugares precisam ser utilizados barcos e até mesmo avião para que as urnas cheguem.

Mato Grosso conta atualmente com 8.020 sessões de votação, distribuídas em 1.497 locais. O Estado conta com cerca de 10 mil urnas eletrônicas. O número maior de urnas ao de sessões se dá para caso haja necessidade de substituição do equipamento no dia da eleição.

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