A concurseira Rebeca da Silva Mello, de 28 anos, havia sido eliminada do certame de um concurso que participou porque a banca examinadora considerou que ela era “bonita” e por isso não teria direito à vaga garantida por cota racial.
A decisão acabou por ser revogada pelo Tribunal de Justiça do DF e Rebeca garantirá a vaga.
Ainda de acordo com a decisão do TJ-DF, Rebeca comprovou ser descendente de quilombolas. O desembargador Teófilo Cateano afirma ainda que viu “preconceito” nas afirmações da banca responsável pelo concurso. Para ele, tratou-se de “análise estética”.
A economista foi aprovada para o cargo de técnica administrativa do Ministério Público da União (MPU), cujo salário inicial é de cerca de R$ 7 mil por mês. Rebeca ganhou o processo na segunda instância por 3 votos a 2.
Com informações do portal Uol