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Camila Telles dá uma aula sobre o agronegócio para Fábio Porchat e Bela Gil

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Camila Telles dá uma aula sobre o agronegócio para Fábio Porchat e Bela Gil

Em vídeo que circula pelas redes sociais os comentaristas e apresentadores do Canal GNT, Fábio Porchat, Emicida, João Vicente, Francisco Bosco e Bela Gil comentam sobre o agronegócio de maneira equivocada, sem embasamento técnico e, acreditem, utilizam até mesmo palavras que não existem, como “aquíferes”.

Não bastasse a vergonha nacional, em razão da falta de informação, estes “comunicadores” receberam uma aula sobre o setor que corresponde a 50% do PIB mato-grossense e aproximadamente 25% do PIB brasileiro.

A jovem Camila Telles, assessora de Comunicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), preparou um vídeo bastante didático onde elenca as informações desencontradas citadas pelos apresentadores. Ela rebate ponto a ponto com base em estudos da Esalq, CNA e Embrapa.

Ao lado de Bela Gil, – que comumente criminaliza a prática agrícola em larga escala, e defende a tese de que o “agro mata” -, Porchat começou o programa associando a produção agropecuária com alimentos que destroem a saúde, maus-tratos aos animais e “agrotóxicos”.

Não bastasse, ele afirmou ainda que “o peido do boi prejudica, de verdade, a camada de ozônio”. Afirmação foi rebatida pela jovem. Telles explicou que a emissão de metano não entra nessa discussão e explica que a maioria das atividades pecuárias são extensivas, ou seja, a pastagem. Por isso, o gás é absorvido, causando um equilíbrio. “Isso é comprovado, inclusive com dados da Embrapa”, disse.

A jovem também explicou que a ausência de vida na saída das águas dos rio para o mar, que o apresentador associou ao esterco, não é verdade.  “O esterco é mineralizado, fixado no solo, e dali ele não sai”. Ela rebate que o que polui os rios são as cidades. “O grande responsável por esse depósito de matéria orgânica na natureza não é o produtor rural, é a cidade. Tem dados que comprovam isso, 55% do esgoto coletado nas cidades é jogado na natureza”.

Por fim, fez um convite bastante amigável para que os mesmos coloquem o “pé no barro” e conheçam como é uma propriedade rural, que produz com responsabilidade socioambiental. Resta saber se a turma da GNT irá aceitar!

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