A Câmara Municipal de Cuiabá voltou a ser listada nas “páginas policiais” nessa sexta-feira (16). Dessa vez, trata-se de confusão entre os servidores municipais.
Segundo boletim de ocorrências, uma mulher de 42 anos, que seria gerente do setor de taquigrafia da Câmara, procurou a delegacia para registrar que estaria sendo processada injustamente.
Ela contou que estava na Câmara quando recebeu uma citação judicial de que foi processada por calúnia e difamação. O autor seria um advogado, que também atua como taquigrafo. Ele também já teria registrado um outro boletim de ocorrências contra ela.
No entanto, segundo a mulher, quem estaria sofrendo calúnia era ela.
A gestora contou que ela seria a responsável pelo departamento, e notou, por meio do controle de ponto, que ele não estaria comparecendo no trabalho.
Diante da falta, ela teria emitido uma comunicação interna para a Secretaria de Gestão de Pessoas e para a área jurídica, pedindo providências quanto ao caso.
A mulher garantiu que em momento algum acusou o advogado de algum crime e que apenas cumpria seu dever. Disse ainda que pediu, também em comunicação interna, para que apresentassem os serviços que estariam sob responsabilidade advogado.
Outro lado
Ao LIVRE, o advogado rebateu as alegações feitas pela mulher no boletim de ocorrências. Segundo afirmou, a mulher teria sido nomeada gestora recentemente, mas desde antes já estaria lhe difamando.
O profissional revelou que a mesma mulher teria feito representações contra ele junto ao Ministério Público do Estado, que, depois, foram arquivadas. Ele afirmou ter testemunhas de que não é um “funcionário fantasma” e que, por isso, moveu a ação.