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Câmara de Sinop abre CPI para investigar suposto desvio no Esporte

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Câmara de Sinop abre CPI para investigar suposto desvio no Esporte

A Câmara de Vereadores de Sinop aceitou o pedido do vereador Tony Lennon (MDB) e abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar supostas irregularidades no uso de recursos destinado para o esporte durante a sessão parlamentar realizada nessa segunda-feira (22).

De acordo com o parlamentar, a associação de handebol teria desviado cerca de R$ 17 mil reais da lei de incentivo ao esporte.

O presidente da associação Thiago dos Santos Richoto já disse, inclusive em plenário, que na verdade teria tido dificuldades na prestação de contas e não desvio de recursos.

“O vereador não quer saber a realidade dos fatos, mas sim criar sensacionalismo, porque nós já explicamos os fatos”, disse na ocasião, acompanhado de muitos alunos que o apoiavam.

Insatisfeito com a posição do dirigente, Lennon conseguiu que todos vereadores assinassem o requerimento e foi nomeado o representante do MDB para compor a comissão, que será formalizada nas próximas semanas.

O presidente da Câmara, vereador Ademir Bortoli (MDB), explicou que após a instauração da comissão ela terá 60 dias para a investigação.

“Recebemos o pedido com assinatura de todos os vereadores para fiscalizar a lei do incentivo ao esporte, próximo passo é solicitar que cada partido indique um representante para formarmos a comissão parlamentar de inquérito daremos prosseguimento na próxima semana”, ponderou.

Entenda o caso

No dia 15 de outubro, a câmara de vereadores de Sinop recebeu uma denúncia de suposto desvio de verba destinada ao esportes. O montante era de cerca de R$5 mil reais conforme declaração do vereador Tonny Lennon no púlpito da casa. Na denúncia, o vereador disse que os recursos haviam sido desviados e que possuía provas das irregularidades.

Rebatendo as acusações, o presidente da associação de handebol, Thiago Richoto, alegou que o que houve na verdade foi apenas uma dificuldade da instituição na prestação de contas. 

[featured_paragraph]“Somos professores e não temos muita intimidade com a burocracia. O que houve é que inicialmente emitimos uns recibos dos custos em geral e esse recibo foi questionado, então fizemos a substituição por um recibo detalhado e nessa hora falhamos novamente quando não cancelamos formalmente o recibo anterior, pensando que somente a emissão de um novo seria o suficiente”, explicou.  [/featured_paragraph]

O representante alegou ainda que as acusações direcionadas pelo vereador foram feitas de forma leviana e para chamar a atenção e não para fiscalizar como ele quer dar entender. 

[featured_paragraph]“Se ele quisesse mesmo saber qual era o problema era muito simples, seria somente me chamar em seu gabinete e eu explicaria tudo, mas não, ele quer mesmo é fazer sensacionalismo com as coisas. Nós não queremos impedir o trabalho de fiscalização de um vereador, mas esse, infelizmente, é totalmente despreparado”, disse o professor.  [/featured_paragraph]

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