Política

Câmara aprova texto base da educação domiciliar no Brasil

Ao menos um dos pais ou responsáveis deverá ter formação superior para passar a educar os filhos em casa

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Câmara aprova texto base da educação domiciliar no Brasil

A Câmara Federal aprovou nessa quarta-feira (18) o projeto de lei que dá diretrizes para a prática de educação domiciliar (homeschooling) no Brasil. A proposta vincula os estudantes a instituições de ensino por matrícula e exige que ao menos um responsável tenha formação superior comprovada. 

Se o projeto virar lei, as regras entrarão em vigor 90 dias após a publicação. O modelo está condicionado a dois anos de transição para a comprovação educacional e tecnológica. 

Os deputados federais aprovaram um substitutivo da deputada Luiza Canziani (PSD-PR). O texto diz que para usufruir da educação domiciliar o estudante deve estar regularmente matriculado em instituição de ensino, que deverá acompanhar a evolução do aprendizado. 

Pelo menos um dos pais ou responsáveis deverá ter escolaridade de nível superior ou educação profissional tecnológica em curso reconhecido. A comprovação dessa formação deve ser apresentada perante a escola no momento da matrícula, quando também terão de apresentar certidões criminais das Justiças federal e estadual ou distrital. 

A escola deverá ainda acompanhar o desenvolvimento do estudante por meio de docente tutor da instituição de ensino, inclusive com encontros semestrais com os pais ou responsáveis, com o educando e, se for o caso, com o preceptor. 

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No caso de estudante com deficiência ou transtorno global de desenvolvimento, equipe multiprofissional e interdisciplinar da rede ou da instituição de ensino em que ele estiver matriculado deverá fazer uma avaliação semestral de seu progresso. 

A escola ou a rede de ensino deverão fazer encontros semestrais das famílias optantes pela educação domiciliar para intercâmbio e avaliação de experiências. 

O projeto passou com 264 votos a favor e 144 contra. A bancada de Mato Grosso se dividiu. Os deputados Emanuelzinho (MDB), Nelson Barbudo (PL) e José Medeiros (PL) votaram pela aprovação.  

Rosa Neide (PT) e Juarez Costa (MDB) votaram contra. Neri Geller (PP) e Valternir Costa (MDB) não registraram voto e Leonardo Albuquerque (Republicanos) se absteve. 

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