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Caloteiros em alerta: app chinês mostra onde estão devedores

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Caloteiros em alerta: app chinês mostra onde estão devedores

Imagine um aplicativo que mostre onde estão os caloteiros em um raio de 500 metros de distância em relação a você? Dava para evitar muitos problemas, não é mesmo?

Pois bem, dotada de um complexo sistema de vigilância – que possui câmeras até com reconhecimento facial – a China acaba de ganhar um “mapa de caloteiros” que traz informações bastante pessoais.

É que o tribunal da província de Heibei, que fica ao norte do país, acaba de implantar um aplicativo que mostra onde estão as pessoas que possuem algum tipo de dívida não paga.

Liberado nesta semana, por enquanto, só funciona nessa região. Mas ainda assim, o território onde o aplicativo foi ativado, é equivalente ao Paraná e possui mais de 70 milhões de habitantes. Se tudo correr bem, ao certo que sua abrangência será ampliada.

O aplicativo funciona dentro da ferramenta WeChat, uma espécie de WhatsApp/Facebook em que é possível fazer pedidos no delivery e solicitar serviços de transporte individual de pessoas. A ferramenta, além de monitorar o comportamento de indivíduos que têm contas a acertar, também abre um canal para “contribuições”.

É possível que usuários também dedurem devedores, especialmente os que têm dívidas, mas seguem esbanjando. O aplicativo deve ser aperfeiçoada pois não foi divulgado ainda se constará registro de pessoas com dívidas no comércio ou com pessoas ou ainda, com o poder público.

Quem figurar neste mapa, ao certo, terá comprometida sua pontuação, no sistema de créditos implantado pelo Governo. O sistema de créditos confere pontos ao cidadão, por exemplo, se ele vai fazer uma pesquisa na internet sobre games e outra pessoa, sobre livros, a melhor pontuação é de quem pesquisou por livros.

Câmeras com reconhecimento facial

A população chinesa está sob vigilância, ou melhor dizendo, sob proteção. A invasão da privacidade é vista pelo Governo como segurança. No caso do complexo sistema de vigilância da China, a exemplo, são mais de 170 milhões de câmeras de circuito fechado de TV, inclusive com reconhecimento facial, segundo a BBC.

As câmeras, com inteligência artificial fazem leitura facial, conseguem estimar sua idade, gênero e etnia. Os rostos são associados à identidade das pessoas, que depois de registradas, são monitoradas por uma semana. Elas associam seu rosto a seu carro, aos seus parentes e às pessoas com quem têm contato.

Caso seja suspeita de cometer algum crime, em poucos minutos a pessoa é encontrada. Segundo a polícia, os dados só serão usados se a pessoa precisar de ajuda. O sistema de vigilância não é usado só para impedir crimes, mas para preveni-los.

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