O advogado André Luiz de Andrade Pozeti afirmou que o cabo da PM Gerson Luiz Ferreira Corrêa se apresentou como contador para alugar o escritório utilizado para grampear diversas autoridades e profissionais de Mato Grosso.
Em depoimento ao juiz Murilo Mesquita, da 11° Vara Criminal Militar, o advogado contou que Gerson entrou em contato dizendo que iria montar um escritório de contabilidade na sala do edifício Master Center que seria alugada.
“Ele se apresentou como contador e nós fechamos o contrato por seis meses de aluguel. Foi tudo pago”, contou. A finalidade do escritório não constava no contrato e uma pessoa identificada como Elisângela foi fiadora do negócio.
Foram pagos R$ 9 mil, sendo R$ 1,5 mil por mês de aluguel do escritório. Pozeti afirmou que o cabo nunca foi fardado ao prédio – o contrato durou entre setembro de 2014 até meados de 2015.
Pozeti disse que conhece o coronel Zaqueu Barbosa, apontado como um dos principais responsáveis pelas interceptações feitas na modalidade “barriga de aluguel”. O advogado, que tem um escritório no edifício, afirmou que nunca viu o coronel no local.