Mato Grosso

Buzetti denuncia ameaças e nega envolvimento em cancelamento do Festival 300

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Buzetti denuncia ameaças e nega envolvimento em cancelamento do Festival 300
Margareth Buzetti (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Após o cancelamento do Festival 300 anos, a presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (AEDIC), Margareth Buzetti (PP), disse que passou a ser vítima de acusações e ameaças nas redes sociais e em grupos de whatsapp. Com print screen de conversas e cópia de panfletos apócrifos denegrindo sua imagem, ela declarou ao LIVRE, nessa sexta-feira (29), que irá tomar as medidas judiciais cabíveis.

A presidente afirmou que está tendo seu nome atrelado, equivocadamente, ao cancelamento do evento em comemoração aos 300 anos de Cuiabá, pelo fato de ter participado da reunião em que o governo do Estado decidiu acatar a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) para não utilização do campo da Arena Pantanal durante o Festival.

A Arena foi considerada inapropriada para a festa sob o argumento de que o gramado poderia ser danificado, prejudicando a fase final do Campeonato Mato-grossense de Futebol e o início dos jogos da Série B do Campeonato Brasileiro.

Buzetti disse que, no encontro, estava representando a Drebor, patrocinadora master do Cuiabá Esporte Clube, que está na Série B.

“A Drebor é nossa parceira há 30 anos, até por respeito, eu defenderia qualquer um nessa situação.  A gente mostrou a tabela da CBF, com jogos marcados na Arena nos dias 3 e 7 de abril, sendo que o evento seria realizado nos dias 5, 6, e 7 de abril. Eles iam jogar aonde? Para fazer a festa tem outros palcos, para jogar futebol não, nem o Dutrinha tem mais. Ninguém pediu para cancelar a festa, só para que não fosse utilizado o gramado”, afirmou.

Segundo ela, a partir do momento em que a Prefeitura de Cuiabá anunciou o cancelamento do festival, começou a receber ameaças.

“Sou presidente de uma instituição, estou defendendo 260 empresas, sou diretora de mercado de uma associação brasileira, acho que tenho serviço prestado, para ouvir esse tipo de coisa. Não sei nem se é ameaça física ou não”.

Devido aos ataques virtuais que vem sofrendo, a presidente ressaltou que tem sido interpelada por autoridades do Estado até mesmo em estabelecimentos comerciais, sendo questionada sobre o fato de ter “acabado com a festa”.

“Não tenho cargo, não tenho mandato, como que vou acabar com uma festa? Estão me dando um poder que eu não tenho”.

Por fim, ela lamentou as ameaças e ofensas, especialmente após ter passado o mês de março realizando palestras para os trabalhadores do Distrito Industrial, sobre violência doméstica.

“Eu defendendo o fim da violência e sendo ameaçada, atacada em rede social”.

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