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Brasileiro relata terremoto ocorrido no Chile nesta quarta

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Brasileiro relata terremoto ocorrido no Chile nesta quarta

Reprodução

Lell Trevisan brasileiro no Chile

O brasileiro Lell Trevisan, de 32 anos, relatou via WhatsApp os momentos de pânico vividos por ele na madrugada desta quarta-feira (02) no Chile.

Um terremoto de magnitude 5,4 na escala Richter atingiu o país por volta das 3h no horário local. De acordo com Trevisan, a sensação foi a de que um caminhão tinha atingido o prédio onde mora.

“Estava no sofá vendo TV e, do nada, sacudiu o apartamento com força. Dava a sensação de que um caminhão se chocou contra o prédio. E parou! E aí em seguida veio outro um pouco mais longo que aí caiu a ficha de que se tratava de um tremor”, contou.

“Tive a sensação de que algo ia passar, um terremoto, ou um sismo estranho não sei. Fiquei na porta e não queria entrar em casa. Moro há dois anos e meio no Chile. Passei pelo terremoto de 2015 e outros tremores. Este foi o mais estranho que já senti”, relatou Trevisan.

Ele seguiu as instruções de segurança e permaneceu em casa apesar da vontade de “sair correndo”, assim como a maior parte da população.

“O que aconteceu foi um medo do estranho. Vi muitas mensagens após o evento de pessoas pensando em algo catastrófico pelo barulho que fez e pelo movimento diferente”, disse.

Previsões de terremoto
O brasileiro falou da repercussão que as previsões de Aroldo Maciel, colunista do LIVRE, ganham por lá. “O Aroldo tem um prestígio muito grande, as pessoas levam ele muito à sério e esperam dele informações. Conheci ele depois do terremoto de 2015, quando entrei em pânico. Vi uma foto dele no jornal aqui do Chile e fui atrás”, lembrou.

Naquele ano, o país sentiu um tremor de magnitude 8,3 – um dos mais intensos dos últimos 25 anos. Maciel fez a previsão do terremoto ocorrido na cidade de La Serena e avisou a população em entrevistas às redes de TV local. Ao todo, 12 pessoas morreram.

“Os chilenos não costumam sair nos tremores porque sabem que é mais seguro ficar em casa. Eu, por falta de costume e medo, tenho vontade de sair correndo”, disse. “No terremoto de 2015, sim, vi chilenos acostumados com sismos correrem para a rua, as minhas vizinhas passando a noite chorando com as fortes réplicas”, contou.

Naquela ocasião, ele lembra que estava sozinho em casa quando os tremores começaram e não pararam por cerca de quatro minutos.

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