Internacional

Brasil se pronúncia sobre conflito entre Rússia e Ucrânia

Em nota, o Itamaraty clamou pela "suspensão imediata das hostilidades" entre Rússia e Ucrânia

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Brasil se pronúncia sobre conflito entre Rússia e Ucrânia
(Foto: Itamaraty/divulgação)

O Itamaraty, representante da diplomacia brasileira, se manifestou sobre a escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia. Em uma nota divulgada nesta quinta-feira (24), o órgão pediu a suspensão imediata das hostilidades entre os dois países.

No documento, o Itamaraty afirma ainda que os dois países deveriam seguir as negociações de forma democrática evitando um conflito bélico.

“Pedimos o início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas”, comunicou o Itamaraty.

Visita de Bolsonaro à Rússia

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro esteve na Rússia para acordos comerciais em uma visita que já estava marcada desde 2021.

O encontro entre Bolsonaro e Putin não teve nenhuma ligação com a escalada de bélica entre Rússia e Ucrânia.

Leia a nota do Itamaraty

Nota do Itamaraty sobre ataque russo à Ucrânia
“O governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”

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