No documento, a ministra da Agricultura Tereza Cristina e ministros, secretários de Agricultura, Pecuária, Pesca, Alimentação e Desenvolvimento Rural desses países se comprometem a desenvolver ações para apoiar o funcionamento regular do sistema alimentar durante a crise causada pelo coronavírus.

Os ministros destacaram que os estoques globais dos principais alimentos estão em bom nível e as colheitas nos principais países produtores foram boas.

“Dezoito milhões de agricultores, pescadores, fazendeiros, aquicultores, homens e mulheres, seguem trabalhando diariamente na nossa região para que não faltem alimentos em nossas mesas. O mesmo fazem os trabalhadores das agroindústrias, do transporte, das empresas importadoras e exportadoras, e os mercados atacadistas e varejistas”.

Aumento de preços

Segundo as lideranças, diferentemente de crises anteriores, a oferta de alimentos se manteve estável no mundo e na região. “Não existem razões que justifiquem aumentos significativos nos preços dos alimentos, motivo pelo qual fazemos um chamado a todos os atores do sistema alimentar para impedir a especulação neste momento de emergência”.

O grupo desses países declara que irá trabalhar de forma coordenada para oferecer “assistência técnica e financeira aos pequenos e médios produtores agrícolas, pesqueiros, aquícolas, fazendeiros, e pequenos e médios agroindustriais, que fornecem uma elevada proporção de alimentos básicos para o consumo nacional”.

A declaração conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outros organismos multilaterais especializados, como o Programa Mundial de Alimentos (PMA);  o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA; a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE); o Caribbean Research and Development Institute (CARDI); a Caribbean Agricultural Health and Food Safety Agency (CAHFSA); e o Organismo Internacional Regional de Sanidade Agropecuária (OIRSA). (Com assessoria)