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BR-163 deve ser concluída no fim de 2018, diz ministério

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BR-163 deve ser concluída no fim de 2018, diz ministério

Noaldo Santos/MAPA

BR 163

Maggi comemora assinatura do termo pavimentação da BR-163, no Pará

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, assinou nesta quinta-feira (17/08) o termo de transferência de R$ 128,5 milhões para o Exército pavimentar – até o fim de 2018 – um trecho de 65 km da BR-163, conhecida como Cuiabá – Santarém.

O trajeto entre as localidades de Novo Progresso e Igarapé do Lauro, no Pará, é o único que falta para concluir toda a pavimentação da rodovia. A rota é fundamental para o escoamento da produção mato-grossense até os portos do Arco Norte. Entre eles, Miritituba e Santarém.

Em março, o LIVRE acompanhou o drama vivido por milhares de caminhoneiros que ficaram presos na rodovia devido a formação de um grande atoleiro. À época, cerca de três mil famílias permaneceram por mais de duas semanas no trecho, sem qualquer tipo de assistência. Parte da safra de soja que estava a caminho dos portos também se perdeu.

Depois do caos, a obra se tornou prioritária para o governo federal. Ao LIVRE, o diretor geral do DNIT nacional, Valter Casimiro, garantiu que o cenário de horror não vai se repetir no próximo ano.

“O governo está disposto a investir todo o recurso necessário para a conclusão da obra, mesmo que para isso nós tenhamos que retirar de outros projetos”, afirmou.

Atualmente, 100 km estão sem pavimentação na rodovia, 35 km já estão em obras e um trecho está sendo tocado pela empresa Sanches Tripoloni, a mesma que está concluindo a duplicação do trecho Cuiabá-Rondonópolis. Outro trecho está sob a responsabilidade do Consórcio CAL – Cavalca, Agrimet e Lotufo. “Até o fim deste ano, 50% das obras estarão finalizadas”, garantiu Casimiro.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, comemorou o feito. “Finalmente pude testemunhar a assinatura do termo. Isso garante o término dos 955 km da rodovia localizados no Pará”. E completou, “essa é uma promessa de promessa que já dura 50 anos”.

Nos meses de fevereiro e março, por exemplo, com o escoamento da produção de soja, chegam a passar pela rodovia 1,5 mil caminhões. Dados do Ministério da Agricultura apontam que os portos do Arco Norte já correspondem por 24% do total exportado de soja e milho pelo país.

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