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Bovespa abre em queda puxada por Petrobras

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Bovespa abre em queda puxada por Petrobras

A Bovespa abre o dia de negócios em queda, com o Ibovespa puxado internamente por Petrobras e os papeis do setor financeiro. Ao mesmo tempo, com baixo giro e em compasso de espera, o dólar seguia em leve desvalorização frente ao real. O Ibovespa recuava 0,50% aos 61.357,42 pontos.

As ações do Banco do Brasil lideravam as baixas, recuando 4,53% (ON), em razão da revisão, para pior, de estimativas para a instituição anunciadas sábado. Nesse sentido, reflete nas ações de outros bancos com os analistas ficando na expectativa de que essas instituições também revisem as suas.

Já a petroleira estatal refletia o forte recuo das cotações do petróleo no mercado internacional. Às 10h30 petróleo Brent para março recuava 1,86%, na ICE e WTI para fevereiro caía 1,94%, na NYMEX. Por aqui, Petrobras recuava 1,26% (ON) e 1,34% (PN).   

Os preços do petróleo operam em baixa na manhã desta segunda-feira, em meio a dúvidas sobre os cortes de produção em países membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e também o avanço da atividade extrativa nos Estados Unidos.

Fazendo pressão contrária, as ações da Vale registravam, instantes atrás, as maiores variações positivas do Ibovespa, com +2,36% (PNA) e +2,39% (ON). Os papéis refletem o aumento do preço do minério de ferro e a elevação da recomendação do Barclays, de “equal weight” para “overweight” e a alta da cotação do minério de ferro. Seguindo a Vale, as siderúrgicas têm início de pregão positivo, com CSN avançando 2,04%; Usiminas, 1,79%; Gerdau Metalúrgica, 1,73%; e Gerdau, 1,53%.

Com a agenda interna esvaziada nesta segunda, profissionais do mercado acreditam que os negócios serão ditados tanto pelo comportamento das commodities quanto das bolsas internacionais, permeados pela expectativas em relação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), a ser anunciada na quarta-feira, 11

“Hoje o movimento estará muito em cima dos grandes papeis”, afirma o gerente de análise da corretor Planner, Mário Mariante, para quem a volatilidade das ações de Petrobras e Vale deve continuar. 

Para Marco Tulli Siqueira, gestor de renda variável da Coinvalores, o resultado positivo do balanço operacional de 2016 da BM&FBovespa também pode ser um componente de pressão no pregão desta segunda, mas não de grande impacto. O volume financeiro do segmento Bovespa foi de R$ 1,84 trilhão, alta de 10,2% na comparação com 2015. O número total de negócios foi de 244.218.648 contra 230.189.152 de 2015 e a média diária de negócios atingiu 980.798, ante 1.009.867.

(Com Agência Estado)

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