O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve sancionar ainda nesta quinta-feira (21) o projeto de lei complementar (PLP 39/2020) que garante auxílio de R$ 60 bilhões para Estados e municípios durante os próximos quatro meses.
O anúncio foi feito 15 dias depois de o projeto ter sido aprovado pelo Congresso Nacional, em uma reunião realizada com os 27 governadores por meio de videoconferência.
Bolsonaro aproveitou para pedir apoio à manutenção de um veto que vai fazer em relação à proibição de ajuste salarial de algumas categorias de servidores públicos.
O presidente não especificou em que ponto especificamente esse veto ocorrerá, já que o projeto exige como contrapartida dos Estados e municípios o não reajuste salarial de uma série de categorias até final de 2021.
A proposta garante que algumas áreas, como segurança, saúde, educação e outras, possam continuar tendo seus salários sendo reajustados.
Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) acompanhou a reunião de seu gabinete no Palácio Paiaguás, tendo ao lado o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
Mauro não falou durante a reunião, apenas os governadores do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) e de São Paulo, João Dória (PSDB), escolhidos pelos demais para falar em nome de todos.
Mato Grosso deve receber R$ 2,3 bilhões do auxílio e terá um alívio de pelo menos R$ 400 milhões no caixa até o final do ano em relação ao pagamento da dívida pública, que será suspensa com publicação da lei a ser sancionada.