A tão comentada geração belga finalmente alcançou seu auge neste sábado. Se o sonhado título da Copa do Mundo da Rússia não veio, a terceira colocação conquistada com a vitória sobre a Inglaterra por 2 a 0, em São Petersburgo, garantiu a melhor campanha do país na história da competição. Meunier e Hazard marcaram os gols que garantiram o “prêmio de consolação” ao país.
[featured_paragraph]Algozes do Brasil nas quartas de final, os belgas não mantiveram o desempenho contra a França e acabaram fora da decisão. Talvez por nunca terem terminado entre os três primeiros de uma Copa, mostraram-se mais empenhados no confronto deste sábado e foram premiados com o terceiro lugar, que supera a quarta posição de 1986, no México, até então melhor campanha do país.[/featured_paragraph]
Trata-se de um prêmio, ainda que não o esperado, para a mais comentada e talentosa geração da história da Bélgica. Courtois, Kompany, Hazard, De Bruyne e Lukaku saem da competição fortalecidos, após comprovarem que podem funcionar como equipe, e não apenas como jogadores talentosos isolados.
Já a Inglaterra pareceu digerir pior a queda nas semifinais para a Croácia, nos pênaltis, demorou a acordar neste sábado e foi punida por isso. A opção de Gareth Southgate de entrar com cinco jogadores reservas – o desgaste foi a justificativa – pesou, e o país só incomodou no segundo tempo. Ao menos, deixa o Mundial com sua melhor campanha desde 1990, quando também caiu na decisão do terceiro lugar, para a Itália.
Jogo
Mais interessada, a Bélgica demorou apenas três minutos para abrir o placar neste sábado. Lukaku deu enfiada perfeita para Chadli, que apareceu nas costas da defesa pela esquerda e cruzou com perfeição para Meunier completar para a rede. Aos 11, o centroavante encontrou De Bruyne, que bateu com desvio. Pickford mostrou reflexo para espalmar.
Sem Walker e com Phil Jones, muito mais pesado, pelo lado direito da defesa, a Inglaterra dava muitos espaços para os atacantes belgas, que se aproveitavam, ainda, das assistências de Lukaku, trabalhando quase sempre como pivô. A pressão só não se sustentou porque a Bélgica diminuiu o ritmo e permitiu a reação do adversário.