Uma mulher de 38 anos foi presa no fim da noite dessa sexta-feira (1º) depois de dirigir alcoolizada e promover uma série de confusões por causa disso. Ela bateu em um carro e fugiu, fez ziguezague na frente da Polícia Militar e até mesmo defecou na roupa, além de sujar seu veículo.
A Polícia Militar foi acionada por pessoas amedrontadas que diziam que um veículo Fiat Toro branco estava andando em alta velocidade próximo à Rua Dom João VI, no Centro de Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), fazendo ziguezague.
Uma equipe começou a fazer rondas pelo Centro da cidade procurando o veículo suspeito e o encontrou na Avenida Alzira Santana, próximo à prefeitura de Várzea Grande, onde iniciou um acompanhamento com o giroglex ligado. Ao flagrar o alerta, a motorista fugiu em alta velocidade para dentro do Bairro Nova Era.
Conforme o boletim de ocorrência, ela chegou a fugir, mas foi vista novamente nos fundos do Bairro São Gonçalo, também em Várzea Grande, quando moradores acionaram a Polícia Militar. Começava uma nova perseguição.
Ao tentar escapar mais uma vez, chegou a fazer ziguezague na frente da polícia, mas acabou precisando parar. Ao descer do veículo, ela quase caiu no chão e ainda questionou aos policiais: “por que estão me parando?”, como consta no boletim de ocorrência.
Segundo os militares que atenderam o caso, a suspeita estava em visível estado de embriaguez, apresentando descoordenação motora, hálito etílico e fala desconexa. Os policiais então questionaram se ela havia ingerido bebidas alcoólicas e ela respondeu que sim, porém, recusou a fazer o teste do bafômetro.
Ela foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Várzea Grande, onde foi descoberto que pouco antes de ser encontrada pelos policiais, ela havia batido em um Ônix cinza próximo ao Tribunal do Trabalho.
Nesse acidente, uma mulher ficou com uma lesão no peito, mas a motorista do Fiat Toro fugiu sem prestar nenhum tipo de socorro.
Consta no boletim de ocorrência registrado pelos policiais, ainda, que “a suspeita informou que falaria que os policiais haviam coagido a mesma e esse era o motivo de ela estar com as vestes defecada, sendo que no momento da abordagem a suspeita já estava defecado, inclusive no interior de seu veículo, demonstrando assim o grau da sua embriaguez”.
Uma advogada acompanhou todo o processo de prisão da suspeita. O marido dela chegou a fazer uma ameaça aos policiais afirmando que iria “ligar para a doutora Erotides para que tomasse providências contra os policiais que conduziram sua esposa”, referindo-se, possivelmente, à desembargadora Maria Erotides Kneip.
A carteira de habilitação da motorista alcoolizada foi apreendida.
