Mato Grosso tem uma barragem de mineração com alto risco, segundo a classificação da Agência Nacional de Mineração (ANM). Trata-se da barragem BR Ismael, pertencente a Ismael Ledovino de Arruda, em Poconé. A barragem tem alto risco, e o dano potencial é médio.

Segundo a ANM, barragem tem 14m de altura um volume de 450 mil metros cúbicos. O principal minério explorado é areia.

O relatório da ANM lista 30 barragens de mineração no Estado, concentradas em Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Xavantina, Cuiabá, Pontes e Lacerda, e Rio Branco. Os minerais explorados nessas áreas são ouro, areia e zinco.

Segundo o governo estadual, há 67 barragens cadastradas e vistoriadas em Mato Grosso, e apenas a barragem BR Ismael está interditada por irregularidades.

Um termo de cooperação técnica entre a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e a ANM deve ser firmado nos próximos 15 dias, para intensificar a fiscalização de barragens de mineração em Mato Grosso, utilizando ferramentas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

“Temos que atuar forma preventiva, com medidas de segurança”, disse a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, por meio da assessoria.

O gerente regional da ANM, Serafim Carvalho Melo, afirmou que a fiscalização na área de risco é feita com frequência desde 2012, e a última foi no fim do ano passado.

“A fiscalização ocorre regularmente e este será um trabalho que abrangerá tanto a parte de mineração como a parte hídrica, como balneários e aproveitamento de água”, disse.

Tragédia de Brumadinho

Na sexta-feira passada (25), uma barragem com 8,5 milhões de toneladas de minério de ferro se rompeu no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), em uma tragédia que matou pelo menos 65 pessoas. Outras 279 continuam desaparecidas.

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