O Instituto Médico Legal divulgou o laudo sobre a morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, 46 anos. O documento atesta que Lilian morreu devido a uma embolia pulmonar. A bancária tinha passado por um preenchimento nos glúteos realizado pelo médico Denis César Barros Furtado, conhecido como Doutor Bumbum.
Conforme a matéria veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo, no laudo, o perito utilizou o termo “embolia em chuveiro”, porque havia micropartículas espalhadas pelo pulmão de Lilian, que teve o fluxo sanguíneo no órgão interrompido.
A bancária morreu no dia 15 de julho, poucas horas depois de ter passado pelo procedimento estético com o médico Denis Furtado em uma cobertura na Barra da Tijuca. Ele teria aplicado nos glúteos de Lilian cerca de 300 ml de PMMA, um derivado do acrílico.
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O médico, a mãe dele, Maria de Fátima Furtado, e a namorada, Renata Cirne, estão presos temporariamente, acusados de homicídio qualificado e associação criminosa.
A delegada Adriana Belém, que está investigando o caso, deverá pedir, a partir de agora, a prisão preventiva dos três acusados. Ao Jornal Nacional ela disse que já não há dúvidas sobre a participação deles na morte da bancária.
“Nós não temos dúvidas em afirmar que Lilian morreu em decorrência daquele procedimento feito em um local completamente inadequado”, afirmou a delegada ao JN.
A morte ganhou visibilidade nacional e, depois da divulgação do caso de Lilian, diversas outras denúncias de preenchimento ilegais estão surgindo em todo Brasil.
(Com informações do Jornal Nacional)