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Autópsia de preso que morreu dentro de viatura aponta que ele pode ter sido agredido

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Autópsia de preso que morreu dentro de viatura aponta que ele pode ter sido agredido
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

O laudo de necropsia de Luciano Anatalio Nascimento, 55 anos, preso acusado de crime sexual, que morreu dentro de uma viatura a caminho do Centro de Ressocialização de Cuiabá – o Presídio Carumbé -, apontou que ele pode ter morrido em decorrência de uma agressão.

No laudo consta que Luciano apresentou diversas lesões externas recentes e no exame interno foram encontradas “fraturas no 8º e 9º arcos costais, com hematomas adjacentes”.

O perito da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirmou que as lesões são insuficientes para esclarecer as causas da morte, porém, cita que “é possível afirmar que as lesões descritas foram provocadas por lesões de instrumento contundente, o que corrobora para o histórico que a vítima tenha sofrido agressão”, consta em trecho do laudo.

Agora, fragmentos de órgãos do detendo serão encaminhados para um exame histopatológico – que permite afirmar com maior segurança a natureza de uma lesão –, que apontará a causa da morte.

O caso

Luciano foi preso por crime sexual no dia 03 de julho deste ano, depois de mostrar seu órgão genital para uma criança de 12 anos no Bairro Jardim Comodoro, em Cuiabá.

O caso foi registrado como “estupro de vulnerável”. A avó da menina filmou a ação do suspeito e mostrou as imagens para a Polícia Militar.

No dia 04 de julho, quando estava a caminho do presídio, ele morreu dentro da viatura. À época, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) afirmou que Luciano tinha sofrido um mal subido dentro do veículo.

Em nota divulgada à época, a Sejudh afirmou que os agentes penitenciários responsáveis pela escolta de Luciano acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o preso foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá, onde passou por reanimações, mas não resistiu e morreu.

Ainda conforme a secretaria, os médicos que atenderam o preso disseram que não constavam lesões no corpo dele.

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