A Prefeitura de Cuiabá prorrogou até 14 de junho a suspensão das aulas presenciais nas escolas pública e privada em Cuiabá. O decreto de maior tempo do isolamento social foi assinado nessa quinta-feira (14) pelo prefeito Emanuel Pinheiro. E o retorno às escolas continua sem data prevista.
A prefeitura fez a ressalva de que a data é um assunto a ser discutido com o Ministério Público do Estado (MPE) e o Sindicado dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sinep).
“Durante esse período, continuaremos com nosso trabalho de monitoramento da evolução da pandemia em Cuiabá, podendo mudar os atos do decreto conforme a situação observada”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro.
A extensão do isolamento social para as escolas cumpre acordo feito em reunião na terça-feira (12) entre as mesmas instituições. Eles entenderam que há alto risco em autorizar o retorno às aulas por causa da subida na incidência da covid-19 na Capital.
O decreto com a nova data de suspensão deve ser publicado no Diário Oficial de Contas desta sexta-feira (15).
60 dias sem aulas
As aulas presenciais começaram a ser suspensas em Cuiabá em abril. As instituições de ensino anunciaram a medida, como combate ao contágio do novo coronavírus, de maneira gradual, logo após a decisão da prefeitura.
A medida foi aplicada a todos os níveis de ensino. Com a nova prorrogação de data, o tempo sem os alunos irem para as aulas irá ultrapassar o prazo de dois meses. Esse longo tempo, semelhante ao das férias do fim de ano, já pressiona por uma decisão incisiva da volta às aulas.
O Sinep cogita que elas sejam retomadas no dia 1º de junho, ao menos para as escolas particulares. O prefeito Emanuel Pinheiro fala em dia 28. Já o Ministério Público quer um acordo para que os calendários sejam concomitantes.
De acordo com a Secretaria de Educação de Cuiabá, a rede pública atende um total de 54 mil alunos, distribuídos em 164 unidades.
