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Atestado: licenças por doença caíram 42% entre funcionários em home office

Entre as principais razões, a conveniência de trabalhar a partir de casa e a conciliação familiar

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Atestado: licenças por doença caíram 42% entre funcionários em home office
(Foto: Vlada Karpovich / Pexels)

A pandemia causada pelo novo vírus SARS-CoV-2 habituou-nos, no último ano, a uma forma de trabalho praticamente desconhecida e totalmente inusitada até agora: o familiarizado com uma forma de trabalho que era praticamente desconhecida e totalmente incomum até agora: o home office.

A nova abordagem está ganhando cada vez mais seguidores, com o trabalho remoto como ponto de partida, assim como características como a organização flexível do trabalho ou o uso contínuo de mídia eletrônica através de software que permite a comunicação remota dos funcionários via Internet.

Tudo isso mudou a forma como a população brasileira enfrenta o mundo do trabalho, e uma das suas consequências diretas é a diminuição das licenças por doença nas empresas que implementaram o home office, como pode ser visto nas últimas pesquisas realizadas pelo Jobatus.

Mais especificamente em números, e segundo os dados fornecidos, 29% das pessoas obrigadas a vir trabalhar fisicamente tiraram pelo menos uma licença por doença durante o último ano, em comparação com 18% dos empregados que trabalham em casa e que solicitaram este direito. De acordo com a média, há 11 pontos diferença.

Entre as causas mais comuns, ter contraído a covid ou ter que permanecer em quarentena devido ao contato próximo com uma pessoa infectada está no topo da lista, seguido pelas responsabilidades familiares decorrentes das restrições – principalmente o cuidado com terceiros, como crianças e idosos – ou doenças psicológicas, como depressão ou ansiedade relacionadas à situação atual.

Afastamentos menores

Além disso, há também uma mudança na duração de tal licença, que tende a ser mais curta no grupo das pessoas que trabalham desde casa com uma duração média de 22 dias, enquanto as pessoas que não trabalham em casa a duração média é de 43,2 dias.

Estes dados levaram a Jobatus a realizar uma pesquisa do primeiro grupo de pessoas mencionadas – aqueles que trabalham remotamente – para descobrir as possíveis razões pelas quais eles tiram menos tempo do trabalho e porque precisam tirar menos tempo do trabalho.

Entre as suas respostas, destaca-se a conveniência de trabalhar em casa (89%) e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal – expressa na facilidade de poder cuidar pessoalmente de dependentes sem ter que se ausentar do trabalho ou encontrar outros para cuidar deles (52%) -, embora a maioria dos entrevistados (74%) relataram que o home office permite-lhes atingir os seus objetivos apesar de terem pequenas enfermidades ou doenças, como garganta ou infecções intestinais, para as quais normalmente teriam tirado tempo de trabalho com a licença médica.

(Com informações da Assessoria)

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