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Ataques a produtores do Brasil vêm de rede protecionista europeia, afirma Aprosoja

Segundo Fernando Cadore, os produtores europeus enfrentam uma perda de competividade no mercado mundial de grãos

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Ataques a produtores do Brasil vêm de rede protecionista europeia, afirma Aprosoja
(Foto: Fernando Martin / Aprosoja)

O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Fernando Cadore,  diz que os ataques à produção de grãos no Brasil ocorrem por causa da perda de competividade de países europeus no mercado mundial do agro.

Segundo ele, entidades e governos da Europa criaram uma rede “protecionista” para evitar que seus produtores percam espaço no mercado – e as críticas de regras ambientalmente insustentáveis ao Brasil, e a de Mato Grosso em particular pela liderança na produção de grãos, fazem parte do mecanismo.

“São ataques de cunho comercial. O europeu perdeu a competitividade, uma parte pelo êxodo urbano e outra parte pelo próprio protecionismo. O produtor europeu recebe do governo subsídio de mil euros por hectare ao ano, produzindo ou não”, disse.

No radar de “ambientalistas”

A declaração foi feita em entrevista à rádio Jovem Pan nessa segunda-feira (27). A manifestação ocorre no momento em que o Brasil volta a entrar no radar de ambientalistas com críticas à política de sustentabilidade do governo federal.

Em novembro será realizada em Glasglow, na Escócia, a COP-26, conferência que debate “mudanças climáticas”. Um relatório das Nações Unidas deve ser uma das bases dos discursos.

O relatório divulgado em agosto diz que o mundo está aquecendo mais rápido do que os cientistas pensavam, e reduzir as emissões de gases do “efeito estufa” em pelo menos metade desta década seria crucial para evitar os “impactos catastróficos” no meio ambiente.

Cadore disse na entrevista que as informações sobre impacto ambiental da produção em Mato Grosso são divulgadas por “falta de conhecimento” das ações de preservação.

“O Brasil é um exemplo de produção sustentável, conseguindo duas safras ao ano com o uso de apenas 10% do solo. Na Europa, não existem mais matas ciliares”, afirmou.

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