Há poucos dias, a OMS – Organização Mundial da Saúde, classificou o vício em jogos eletrônicos como um distúrbio psicológico como depressão ou ansiedade.
Entretanto, a resposta a polêmica à classificação veio rapidamente. Diversas associações de games e tecnologia têm se expressado por meio de cartas abertas clamando que a OMS reconsidere a classificação, pois para elas, seriam necessárias evidências mais concretas.
A indústria global de videogames — incluindo representantes da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, África do Sul e Brasil — se reuniu para pedir para a Organização Mundial de Saúde (OMS) que reconsidere o mais rápido possível a inclusão do ‘Transtorno de jogos eletrônicos’ na 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11). […] A OMS é uma organização estimada e suas classificações precisam ser baseadas em evidências transparentes, inclusivas e regulares embasadas por especialistas fora dela. O vício em videogames não se baseia em evidências suficientemente concretas para justificar sua inclusão em uma das definições de normas mais importantes da OMS.
Dentre as associações que participaram da declaração, estão a Entertainment Software Association (ESA), Entertainment Software Association of Canada, Interactive Games & Entertainment Association, Interactive Software Federation of Europe e Korea Association of Game Industry (K-GAMES).
A OMS ainda não se pronunciou a respeito.
