A arquiteta cuiabana Hívena Queiróz Del Pintor Vieira começou a cumprir as medidas cautelares às quais foi submetida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Nesta terça-feira (17), a arquiteta compareceu pela primeira vez à 10ª Vara Criminal de Cuiabá para fornecer informações atualizadas sobre endereço e ocupação. O caso está sob responsabilidade do juiz Wladys Roberto F. do Amaral.

De acordo com as investigações da Polícia Civil paulista, a arquiteta atropelou o gari Alceu Ferraz em junho de 2016 e não teria prestado socorro. O gari veio a óbito.

Hívena mora atualmente em Cuiabá e passou a ser monitorada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O acompanhamento foi determinado pelo Tribunal paulista depois que a arquiteta deixou de comparecer a uma audiência da ação criminal na qual ela é ré. A juíza Sonia Fraga emitiu um mandado de prisão contra Hívena, mas a prisão foi transformada em medidas cautelares pela desembargadora Ely Amioka.

Entre os dias 20 e 30 de cada mês, a arquiteta deve comparecer em cartório para informar seu endereço atualizado e ainda comparecer a todos os atos processuais, quando for intimada. Hívena não pode deixar Cuiabá sem autorização da Justiça e teve de entregar seu passaporte.

ATROPELAMENTO
A arquiteta atropelou Alceu Ferraz na madrugada de 16 de junho de 2015. O gari trabalhava acompanhado de um colega, quando foi atingido por um carro desgovernado. O segundo trabalhador, José João da Silva, teve ferimentos leves.

Hívena se apresentou uma semana após o crime, prestou depoimento e foi liberada em seguida. A arquiteta, à época estudante, afirmou que havia saído de uma festa na casa de uma amiga de faculdade, no Bairro de Higienópolis. A jovem sustenta a tese de que foi abordada por três indivíduos, numa possível tentativa de assalto, e disparou com o veículo, atingindo um objeto não identificado por ela.

A arquiteta afirma ter acionado a polícia pelo número 190 e registrado um boletim de ocorrência na 8ª Delegacia de Polícia do Brás sobre a tentativa de assalto. A Polícia chegou até Hívena através de uma denúncia anônima.

O carro, que tinha sinais de colisão no para-brisas, foi apreendido na garagem do prédio onde morava, em Moema, zona Sul da capital paulista. Imagens de câmeras de segurança guiaram os policiais até o local.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes