Um termo de parceria firmado há seis meses pelo chefe da Procuradoria Geral da República, Augusto Aras, com o Ministério de Infraestrutura e o Ministério Público Federal pode ajudar a destravar a obra do VLT na Grande Cuiabá.
Pelo termo de cooperação, Aras passa a analisar editais e outros documentos de obras federais, estaduais e municipais travadas por problemas de irregularidades ou corrupção.
O procurador-geral passa a ter peso nas decisões de liberar projetos e editais e ainda de chancelar a renovação antecipada de contratos, com respeito às normas do teto de gasto.
A informação de assinatura da parceria foi publicada nesta sexta-feira (14) pela revista Veja.
Para lembrar, só de tempo parado por causa de entraves gerados ou não por corrupção, a obra do VLT chegará a sete anos em dezembro de 2020.
O governador Mauro Mendes assumiu o cargo com o compromisso de dar uma resposta rápida e definida para a polêmica, mas 19 meses após, ainda não foi apresentada qualquer consideração.
Sem contar, que Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana ajuda a atrasar a proposta por causa das constantes trocas de titulares.