A Operação Malebolge, deflagrada nesta quinta-feira (14) pela Polícia Federal “nasceu” em 2013, quando começaram as investigações da Ararath. Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), em novembro de 2013, depois do cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos na 1ª fase da operação Ararath, que teria resultado na “apreensão de diversos títulos e documentos que implicavam direta e indiretamente Blairo Maggi”, os envolvidos Eder de Moraes Dias e Eumar Novacki teriam agido, em nome daquele, para “unificar as linhas de defesa” e, ainda, solicitar ao colaborador Gércio Marcelino Mendonça Junior que “não mencionasse nada a respeito da pessoa de Blairo Maggi em seus depoimentos, com o objetivo claro de blindá-lo de quaisquer acusações”, narra a decisão do ministro Luiz Fux (STF).
Tais fatos, segundo a PGR, foram relatados pelo colaborador Gércio Marcelino Mendonça Junior e também por Genir Martelli e Silval Barbosa, tendo resultado na contratação, por todos eles, do advogado indicado por Blairo Maggi, Sebastião Monteiro.