A Justiça determinou a desocupação da Assembleia Legislativa, mas os servidores públicos do Estado permaneceram no Parlamento, inclusive, no plenário de votações. Os deputados estaduais decidiram que votariam os projetos que integram o pacote fiscal do Governo do Estado, nem que para isso tivessem que realizar a sessão desta terça-feira (22) em outro local. Por fim, a sessão acabou suspensa.

De acordo com os deputados Valdir Barranco (PT) e Janaina Riva (MDB), no entanto, não houve acordo com o governo nem com os parlamentares da base e as matérias alvo dos protestos serão votadas sem alteração. “O governo quer que vote imediatamente. Viemos comunicar ao Fórum Sindical que não houve acordo e que a votação vai acontecer”, declarou o petista.

Sem acordo, os servidores anunciaram que a ocupação da Assembleia Legislativa continua noite adentro e Janaina Riva ressaltou que o presidente Eduardo Botelho (DEM) assegurou que não vai fazer cumprir a decisão judicial de reintegração de posse do Legislativo.

“A votação não tem hora nem data exata para ser realizada. O local também vai ser definido amanhã, mas o presidente disse que vai respeitar o direito dos servidores de se manifestar, de permanecer na casa de forma pacifica, sem violência, sem abordagem e sem nenhuma iniciativa para tirá-los daqui”, pontuou a parlamentar.

A partir do comunicado dos deputados, o Fórum Sindical informou que cada categoria vai convocar assembleia-geral para deliberar sobre a possibilidade de um movimento grevista.

Como foi a terça-feira 

A mobilização dos servidores para acompanhar a votação das matérias previstas na pauta da sessão noturna desta terça, especialmente a que trata da restrição do pagamento da revisão geral anual (RGA), começou já no início da manhã.

Diversas categorias lotaram o saguão, os auditórios e o plenário do Legislativo. Elas pedem a retirada imediata da pauta de votação os projetos da RGA, da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado e da proposta referente ao conselho do MT Prev.

Ao longo do dia foram realizadas inúmeras reuniões entre deputados, representantes do Fórum Sindical e do Governo do Estado. Também teve uma decisão de reintegração de posse, na qual o juiz determinou que o Parlamento fosse desocupado no prazo de 3 horas, a partir da notificação, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

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