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Após fala sobre desvio de verbas, Witzel decide ir embora da CPI da Covid

Amparado por uma decisão do STF, os ex-governador acusado de corrupção se levantou e foi embora da CPI

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Após fala sobre desvio de verbas, Witzel decide ir embora da CPI da Covid
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Após prestar um longo depoimento nesta terça-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel resolveu se retirar da CPI da Covid. O ex-governador, que acabou sofrendo impeachment, teria se ofendido com uma fala sobre desvio de verbas.

Na ocasião, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) questionou Witzel sobre a compra de respiradores no Rio de Janeiro.

“Esta frase não é minha; esta frase é uma frase que virou um mantra hoje no país com relação ao desvio em pandemia: desviar verba pública em época de pandemia não é apenas corrupção, é assassinato. E eu queria lhe perguntar sobre essa compra dos respiradores para o Rio de Janeiro”, disse Girão.

Ao se sentir ofendido, o ex-governador anunciou que iria deixar a CPI sem dar detalhes sobre seus motivos.

“Agradeço a oportunidade, senhor presidente. Agradeço as perguntas. E tenho certeza de que muito temos a contribuir futuramente”, disse Witzel, antes de ir embora.

Escândalos de corrupção no Rio de Janeiro

O ex-governador Wilson Witzel é acusado de montar um esquema de corrupção para desviar recursos do governo federal para auxiliar no combate à pandemia do coronavírus.

As denúncias sobre os ilícitos resultaram no processo de impeachment do político.

Amparo do STF para deixar a CPI

Witzel teve a prerrogativa de deixar a comissão, pois estava amparado em decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal.

A decisão afirma que a CPI não deve impactar diretamente na defesa do político.

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