Crônicas Policiais

Após assassinato de dono, funcionários são amarrados e mercado é incendiado

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Após assassinato de dono, funcionários são amarrados e mercado é incendiado
Foto: Corpo de Bombeiros

Dois meses após o comerciante Luiz Ney da Silva, de 54 anos, ser assassinado dentro do mercado dele, localizado no Bairro Jardim Boa Esperança, em Sinop (500 km de Cuiabá), os funcionários do local viveram mais um momento de terror na manhã deste sábado (1º). Eles foram rendidos, amarrados e viram dois homens jogar gasolina por todo local até serem liberados enquanto assistiam o mercado em chamas.

O crime aconteceu por volta de meio-dia deste sábado. Segundo o sargento BM Ribas, que atendeu a ocorrência, quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o fogo já havia tomado conta de tudo.

À Polícia Militar, testemunhas contaram que dois homens chegaram em uma motocicleta, amarraram todos os funcionários e prenderam eles em um setor do mercado.

Os suspeitos, então, espalharam gasolina por todo o estabelecimento e, quando terminaram, expulsaram os funcionários ordenando que todos saíssem correndo. Em seguida, colocaram fogo em tudo e fugiram, não sendo mais vistos.

Segundo o bombeiro, a polícia acredita que o incêndio seja uma continuação da ocorrência que resultou na morte do comerciante.

“Mataram o dono do mercado aqui também, primeiro tentaram matar ele na casa dele, não conseguiram, aí conseguiram matar dentro do mercado. Agora vieram para terminar com o mercado. É uma sequência de fatos que desencadeou nesse incêndio aqui”, disse o sargento Ribas.

Com o incêndio, o local foi completamente destruído.

O assassinato

Luiz Ney da Silva, 54 anos, foi morto na tarde do dia 20 de março por dois homens que entraram armados em seu estabelecimento, o Mercado Maitá, e o executaram a tiros.

O crime aconteceu por volta das 15h50. Os suspeitos chegaram em uma motocicleta, pararam do outro lado da rua, atravessaram, atiraram na vítima e fugiram em seguida. Luiz morreu ainda no local.

A perícia apontou que os tiros atingiram a cabeça e as costas do comerciante. Embora ele estivesse com R$ 1,4 mil no bolso e R$ 1,2 mil no caixa do mercado, nada foi levado.

O comerciante Luiz Ney da Silva foi assassinado no dia 20 de março

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