Política

Apesar de divergências internas, Botelho aposta em união do DEM para as eleições

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Apesar de divergências internas, Botelho aposta em união do DEM para as eleições
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O DEM de Mato Grosso está dividido entre três teses principais para as eleições deste ano: apoiar a provável candidatura à reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), a possível candidatura do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) ou do ex-senador Jayme Campos (DEM) ao governo estadual.

Apesar dessas tendências, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), aposta que o partido caminhará unido depois que uma decisão oficial for tomada, próximo da convenção. Principal defensor do apoio a Taques, o deputado disse que a presença de líderes do partido no almoço da oposição realizado na segunda-feira (9) não significa que o partido fará parte do grupo.

“Isso tem que ser discutido no diretório. É claro que uma parte do diretório estava representada nesse almoço, pois Fábio Garcia é nosso presidente, e Mauro Mendes e Júlio Campos são da executiva. Então uma parte da direção quer seguir esse rumo da oposição. Mas há opiniões diversas no partido”, disse.

No encontro dos opositores, o nome de Mendes foi um dos ventilados como possível adversário de Taques. O ex-prefeito prometeu ao partido tomar uma decisão ainda neste mês sobre entrar ou não na disputa eleitoral. Botelho disse que ainda não ouviu de Mendes uma sinalização sobre a possibilidade. “Mas Mauro não foi em nenhuma das reuniões do partido que eu estive, e eu fui a praticamente todas. Talvez ele tenha tratado da questão em alguma reunião que eu não compareci”, ironizou.

A outra corrente – a da candidatura de Jayme ao governo – tem no deputado estadual Dilmar Dal’Bosco seu principal representante. Ex-líder do governo Taques, ele deixou a função há cerca de um mês. Dias depois, assumiu publicamente a defesa da pré-candidatura de Jayme Campos a governador.

Botelho descartou a possibilidade de racha por causa das eleições, como vem ocorrendo no PSD, dividido entre o apoio a Taques e o rompimento liderado pelo ex-vice-governador Carlos Fávaro, que renunciou ao cargo na semana passada. Em entrevistas anteriores, ele mesmo descartou liderar uma dissidência e prometeu acatar a decisão da sigla, se for voto vencido.

“Quando o DEM tomar uma decisão, haverá uma convergência. O partido é formado por pessoas boas de conversar, então vamos acabar nos unindo e trabalhando juntos no projeto que o partido concretizar”, prevê o parlamentar.

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