Apesar da pandemia de coronavírus e do isolamento social necessário para contê-la, os atendimentos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) não foram interrompidos. Para dar continuidade ao ensino, a palavra de ordem é adaptação.
Mesmo com os desafios, as aulas têm sido à distância. Uma experiência nova para quem trabalha na Associação, mas “principalmente para os pais, que acreditavam não ter condições de ajudar os filhos“.
É o que conta Doracy Nonato, presidente da Federação das Apaes de Mato Grosso.
A manutenção das atividades tem sido feita de acordo com a disponibilidade: quando possível, as tarefas e exercícios são entregues nas casas dos alunos. Já quem pode, vai buscá-las pessoalmente, na unidade que frequentava.
Ao todo, cerca de 5 mil alunos são matriculados nas Apaes de Mato Grosso.
“E esse alunos têm direito ao ensino, mesmo que à distância, como tem sido feito”, Doracy destaca. Segundo ela, uma mudança que proporcionou, ao mesmo tempo, novos desafio e muitas surpresas. A maior parte delas, positivas.
“Estamos caminhando e no caminho certo”, ela sustenta.
Além das tarefas e atividades, os alunos e pais são monitorados pela instituição, que se atenta para as necessidades individuais de cada um, garantindo o atendimento adequado.
Retorno das atividades e apoio
A volta também deve ser cheia de desafios. “Nossos alunos são muito carinhosos e gostam do toque. Não sabemos como eles vão lidar com o distanciamento, por exemplo”, explica Doracy.
A Apae sempre conta com o apoio das comunidades em que estão inseridas. Durante a pandemia, não é diferente. E a ajuda nesse momento é sempre bem-vinda.
“Cada unidade faz as ações para arrecadação. Nos próximos dias, um festival de pizza vai ser feito em Araputanga. Outra unidade vai fazer uma feijoada. Comprar já é uma grande ajuda”, ela conta.